quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hospitais EPE agravam prejuízos

Afinal a gestão empresarial é uma verdadeira treta, e os resultados são prova disso mesmo.
Quando o Estado responsabilizar de outra forma os gestores dos Hospitais EPE, a realidade deve ser totalmente diferente, uma vez que lhes vai sair do ‘coiro’ o efeitos da má gestão.

Os hospitais públicos com gestão empresarial (EPE) registaram um agravamento dos prejuízos em 22,4 por cento nos primeiros nove meses do ano, para 218 milhões de euros, segundo os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
O resultado líquido negativo de 218 milhões de euros dos hospitais EPE compara com um prejuízo de 178 milhões de euros registado em igual período do ano passado. Desta comparação exclui-se o hospital Amadora-Sintra, que regressou à gestão estatal a 1 de Janeiro deste ano.
O resultado operacional melhorou 4,3 por cento, com um desagravamento do resultado negativo de 232,9 milhões de euros o ano passado para 222,9 milhões de euros até Setembro deste ano.
Por outro lado, os custos dos hospitais EPE aumentaram 5,8 por cento para 3.673 milhões de euros, face aos 3.472 milhões de euros de período homólogo.
As receitas aumentaram 4,9 por cento para 3.459 milhões de euros.
Os hospitais do Sector Público Administrativo (SPA) registaram um resultado positivo de 19,7 milhões de euros até Setembro face a um prejuízo de 27,3 milhões de euros em igual período do ano passado.
O resultado operacional também melhorou, passando de 25,7 milhões de euros negativos no ano passado, para 22,3 milhões de euros positivos nos primeiros nove meses deste ano.
As receitas subiram 20,1 por cento para 398,3 milhões de euros e os custos subiram 5,5 por cento para 378,6 milhões de euros.
Nas Administrações Regionais de Saúde, o resultado líquido caiu 1,8 por cento para 102,3 milhões de euros e o resultado operacional manteve-se estável face aos primeiros nove meses de 2008 nos 146 milhões de euros.
As receitas aumentaram 3,7 por cento para 2,919 milhões de euros e os custos totais subiram 4,2 por cento para 2.731 milhões de euros.

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