sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Afinal as famosas Vacinas estão a ir para o lixo

Há Centros de Saúde que estão a deitar para o lixo doses de vacina contra a gripe A, a Pandemrix.
Os Centros de Saúdes da Póvoa de Santa Iria, Vila Franca de Xira, são disso exemplo, segundo afirma o CM, e sabe-se que é uma situação recorrente em outras unidades de saúde.
O desperdício é criticado pela má gestão e atitude dos pacientes que faltam à vacinação.
Contactado pelo CM, o Centro de Saúde de Alverca que engloba Póvoa de Santa Iria, Alverca e Vila Franca de Xira – confirmou o desperdício de vacinas, responsabilizando os utentes. "Pode acontecer com uma dose ou outra. É natural, quando os utentes não comparecem após confirmarem a convocatória. Se for ao final da tarde de uma sexta-feira, não é fácil encontrar-se substitutos", afirmou a enfermeira-chefe Paula Vasques da Costa. O número de doses que não são dadas aos utentes não está contabilizado. Os frascos de vacinas, depois de abertos, só podem ser conservados 24 horas. O desperdício de vacinas também é do conhecimento do presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Correia Azevedo. "Acontece um pouco por todos os centros de saúde, especialmente após a morte dos fetos de grávidas vacinadas", sustenta. O Ministério da Saúde admite que seja possível o desperdício, em casos pontuais, mas quanto as mortes não confirma nem desmente, apenas se cala, como os moucos...
A verdade é que contra este problema não existe solução aparente, e o País vai continuar a desperdiçar importantes recursos por mera responsabilidade dos utentes, segundo o Ministerio da Saude. Uma solução para minimizar a situação seria criar dias agendados e postos exclusivos de vacinação, mas isso obrigaria a um imenso desdobramento em termos físicos de pessoal, e recursos.
Afinal, contrariando algumas vozes mais pró senhor Pinto, existem casos confirmados de mortes após vacinação, nomeadamente em situações de gravidez, e quem o garante é um responsável pelo Sindicato dos Enfermeiros, isto porque os outros, funcionários do SNS tem que estar caladinhos respeitando religiosamente o CPA, que os manda estar calados, caladinhos e não piar por nada deste mundo, sob pena de lhes cortarem as asas e o pio...
A GRIPE VISTA À LUZ DOS NUMEROS
Cerca de 122.000 pessoas tiveram sintomas gripais até à data, registando o Ministério da Saúde 27.169 pacientes com gripe entre os dias 23 e 29 de Novembro, dados oficiais.
214.000 doses da vacina Pandemrix já recebidas por Portugal. Segundo a Direcção-Geral da Saúde, já foram vacinadas pelo menos 96 mil pessoas. Das 60 mil grávidas identificadas para levar a vacina, só cinco mil já foram alegadamente imunizadas.
Perante tudo isto, e o muito mais que ainda fica por dizer:
Tem toda a razão o Bastonario da Ordem dos Médicos, Dr. Pedro Nunes, que segue a máxima cá do nosso Tokarev: "Não é possível ir buscar as pessoas a casa para levarem a vacina".
E mais digo eu que quem não quer não pode ser obrigado a fazer a vontade a Senhora Ministra e Compª Ldª e muito menos aos laboratórios.
Uma coisa parece, no entanto; ser já mais do que certa:
O Estado já gastou o dinheiro com as vacinas, e por tanto os laboratórios já embolsaram a fatia e já não tem que se queixar. Agora é só uma questão de vacinar, ou de não vacinar e colocar as vacinas subjantes nos respectivos caixotes do lixo no final do ensaio.
Mas porque razão não se optou por doses únicas, em vez de frascos com varias doses... Será que não teria ficado mais barato, subtraindo as que vão para diretamente ao lixo, e que diga-se: não se contabiliza. Coisa estranha... se contabilizam as vacinas aplicadas, mas não se contabiliza as que foram parar ao lixo... onde andara a gestão desta santa gente...
Chama-se a isto uma gestão imaginada, mas não certificada e muito menos realizada. Quem paga os ($$$) disparates governamentais de falta de programação e execução... como sempre é o cidadão contribuinte... e o resto são tretas...
Quanto vai custar afinal a Portugal esta falhada campanha de vacinação...
Que resultados efectivos se podem recolher da vacinação que foi realizada, e quem pode garantir que com outro tipo de atuação os resultados não seriam iguais ou mesmo melhores...
Neste caso o mais importante não são os custos finais, mas sim a razão de ser final desses custos.
Alguém já parou para pensar um pouco, que desde á uns anos a esta parte, o Ministério junto com os laboratórios lançou uma serie de campanhas de vacinação muito parecidas, quase sempre no final do Verão, inicio do Outono, mas sem o potencial publicitário desta, e quem sabe os resultados finais da mesma.
Coisa estranha esta das campanhas de vacinação para a gripe, que entraram na moda, e se tornaram verdadeiro ganha pão de alguns... e morte de outros... pois que de vida, poucas provas cientificas comprovadas temos que evite coisa alguma...
Eu cá por mim nunca entrei nessa campanha, e estou muito bom.
Por enquanto claro...
Mas cada um sabe de si!


“João Massapina”

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