terça-feira, 28 de junho de 2011

Colesterol bom: não é só a quantidade que importa

Níveis de colesterol bom
Altos níveis de colesterol "bom" (colesterol HDL) estão associados com uma diminuição no risco de doença arterial coronariana.
Essa doença, que ataca os grandes vasos sanguíneos arteriais, é uma das principais causas de ataque cardíaco e derrame.
Isto sugere que terapias para aumentar os níveis de HDL poderiam ser clinicamente úteis.
No entanto, tais terapias não demonstraram uma diminuição clara na doença, indicando que os efeitos benéficos do HDL provavelmente não estão relacionados apenas à sua abundância.
Funções do colesterol bom
Novas evidências que dão apoio a essa ideia foram obtidas agora por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, liderada pelo Dr. Ulf Landmesser.
O grupo descobriu que o HDL de pacientes com doença arterial coronariana tem efeitos diferentes sobre as células que revestem os vasos sanguíneos do que o HDL de indivíduos saudáveis.
Em particular, o HDL de pacientes com doença arterial coronariana não apresenta os efeitos anti-inflamatórios sobre as células de revestimento dos vasos sanguíneos e pode não estimular a reparação desse revestimento.
Segundo os cientistas, estes dados indicam que, para usufruir do potencial protetor do HDL, deve-se levar em conta também suas funções biológicas, e não apenas sua abundância.
Descobertas sobre o colesterol
A descoberta abre um caminho todo novo de pesquisas justamente sobre essas funções biológicas e como elas variam de indivíduo para indivíduo e, no mesmo indivíduo, entre uma condição saudável e uma condição patológica.
Como é comum acontecer na ciência, este estudo vem demonstrar que as coisas não são tão simples quanto se acreditava.
Outro grupo de pesquisadores já havia demonstrado que mais colesterol bom nem sempre é melhor para a saúde.
Logo depois que a estrutura do HDL foi desvendada, descobriu-se também que o LDL, o chamado colesterol ruim, não é tão ruim quanto se pensava.

Combinação de remédios para idosos a maior risco de morte

Mistura perigosa
Um estudo revelou que a combinação de medicamentos usados para combater problemas cardíacos, depressão e alergias pode aumentar o risco de morte e de deterioração de funções cerebrais entre idosos.
Cientistas estimam que metade das pessoas com 65 anos ou mais consomem regularmente tais medicamentos.
A pesquisa foi realizada entre 13 mil pessoas de 65 anos ou mais, pela Universidade de Anglia, na Grã-Bretanha, a partir de dados envolvendo medicamentos vendidos mediante a apresentação de receita médica ou outros que dispensavam a apresentação de receita.
Efeitos colaterais
O estudo centrou-se nos efeitos colaterais desses remédios sobre uma substância química chamada acetilcolina, produzida no cérebro.
A aceliticolina é um neurotransmissor que exerce um papel vital no sistema nervoso, o de passar mensagens de célula nervosa para célula nervosa.
Mas muitos remédios, quando tomados simultaneamente, afetam o funcionamento da acetilcolina.
Anticolinérgicos
A pesquisa classificou 80 medicamentos de acordo com sua suposta capacidade "anticolinérgica". Anticolinérgicos são substâncias extraídas de plantas ou sinteticamente produzidas que inibem a produção de acetilcolina.
Elas foram classificadas em um placar que ia de 1 a 5.
Remédios considerados amenos foram avaliados como sendo de categoria 1. Os de efeitos considerados moderados foram listados como sendo 2. E os avaliados como tendo efeitos severos foram listados na categoria 3.
Pacientes que tomavam uma droga considerada severa, juntamente com outras duas consideradas amenas eram enquadrados na categoria 5.
Entre os considerados moderados figuram o analgésico codeína e o anticoagulante warfarin. Os que foram classificados como severos estão o ditropan, tomado para prevenir incontinência, e o antidepressivo seroxat.
Associação
Entre 1991 e 1993, 20% dos pacientes que marcaram 4 pontos ou mais morreram. Entre aqueles que não tomaram medicamentos anticolinérgicos, apenas 7% morreram.
Pacientes que marcaram 4 pontos ou mais tiveram um aumento de 4% na degeneração de suas funções cerebrais.
O estudo não pode, no entanto, concluir que necessariamente os medicamentos causaram morte ou reduziram as funções cerebrais, apenas indica uma associação.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Revelado mecanismo que permite progressão do cancro


Movimento das células cancerígenas é regulado pela proteína RasGRF
Movimento das células cancerígenas é regulado pela proteína RasGRF
 
O mecanismo molecular que favorece a deslocação das células cancerígenas foi desvendado por investigadores britânicos e espanhóis. A descoberta, publicada na revista "Nature Cell Biology", explica o funcionamento das metástases do cancro ao demonstrar que o movimento das células cancerígenas é regulado pela proteína RasGRF, cuja ausência provoca um aumento da capacidade invasiva das células.
De acordo com esta investigação realizada por cientistas do Instituto de Biomedicina e Biotecnologia da Cantábria (IBBTEC), em Espanha, com a colaboração do Instituto de Investigação em Cancro de Londres, no Reino Unido, quando os níveis dessa proteína descem, o movimento das células cancerígenas torna-se mais rápido e eficaz ao ultrapassar obstáculos, como macromoléculas e outros pequenos espaços que podem surgir na área extracelular.

A equipa de Piero Crespo, do IBBTEC, identificou ainda que é essa mesma proteína que modula a mudança de movimento das células cancerígenas, já que, quando está presente em altos níveis, as funções da enzima Cdc42 são inibidas e as células mantêm o seu movimento normal.
Por outro lado, quando a RasGRF não está presente, a enzima Cdc42 fica hiperactiva e muda o tipo de movimento das células.
Os investigadores frisaram ainda que ao ser revelado o mecanismo molecular que regula a capacidade invasiva de um tumor tão agressivo e difícil de tratar como o melanoma, abrem-te também portas para que no futuro se possam desenvolver “novos medicamentos moleculares para tratar este tipo de tumores”.

Algarve: Consultas nos Centros de Saúde aumentaram 9%

De acordo com o relatório da Direção Geral de Saúde sobre os recursos e produção do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o total das consultas nos Centros de Saúde aumentou 9% e as primeiras consultas subiram 3%. Hospitais subiram 4,6%.  
medico.jpg
 
Segundo o relatório “Centros de Saúde e Unidades Hospitalares - Recursos e Produção do SNS – 2009», publicado recentemente pela Direcção-Geral da Saúde, os Centros de Saúde do Algarve realizaram mais 9% do total consultas e mais 3% de primeiras consultas, quando comparadas com os resultados obtidos em 2008.
No que se refere aos Hospitais do Serviço Nacional de Saúde do Algarve, Hospital de Faro, EPE, e Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, registou-se um aumento de consultas externas, mais 14.191 (+4.6%) consultas e do número de cirurgias, mais 14.3% quando comparadas com 2008.
No caso da cirurgia do Ambulatório (sem recurso a internamento) registou-se um aumento de 35% em 2008 para 43.5% em 2009.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Especialista admite que malária e dengue podem chegar a Portugal

Doenças como a malária ou dengue estão a preocupar especialistas portugueses e admitem que podem mesmo chegar a Portugal, disse hoje à Agência Lusa o presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), Álvaro Beleza.
“A única coisa que se está a questionar e que se debate é a questão das doenças emergentes, isto é, a malária, o vírus do dengue porque as pessoas circulam cada vez mais”, disse Álvaro Beleza.
O especialista falava à Lusa no âmbito do XXI Congresso Internacional de Transfusão Sanguínea, que decorre no Centro de Congressos de Lisboa.
Segundo o presidente do IPS, por causa dessa maior circulação de pessoas, “há cada vez mais restrições às dádivas de sangue”.
“Tem de ser. As pessoas fazem muito turismo, há muitos portugueses que vão para o Brasil, para as Caraíbas e podem contrair doenças”, afirmou.
Lembrando que o vírus do dengue está na Madeira, Álvaro Beleza disse que há um barco que, todas as semanas, faz o trajecto Portimão-Funchal e vice-versa e admite que “esse é o canal por onde virá o mosquito um dia”.
“Portugal está a ter um clima cada vez mais tropical e isto é óptimo para os mosquitos. Calor e humidade. Já ouve malária em Portugal na bacia do Sado. É natural que volte”, afirmou.
Com mais de 2.000 inscrições, o XXI Congresso Internacional de Transfusão Sanguínea começou no sábado e termina na terça-feira.

Destak

Mecanismo molecular desvendado

Pesquisadores brasileiros elucidam as propriedades moleculares estruturais de parte de uma proteína que exerce papel importante para o surgimento da doença renal policística autossômica dominante (reprodução)
Pesquisadores do Laboratório de Nefrologia Celular, Genética e Molecular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) deram um passo importante para ampliar o entendimento sobre o mecanismo de uma doença que afeta uma em cada 400 a 1.000 pessoas em todo o mundo. Eles elucidaram as propriedades moleculares estruturais de parte de uma proteína que exerce um importante papel para o surgimento da doença renal policística autossômica dominante (DRPAD).
A doença, que é caracterizada pela formação de diversos cistos (dilatações cheias de líquido) nos rins, fígado e outros órgãos, é causada por uma mutação nos genes PKD1 (Policystic Kidney Disease 1) ou PKD2, em decorrência da perda da função das proteínas produzidas por eles: respectivamente, a policistina-1 (PC1) e a policistina-2 (PC2), cuja atividade é controlada pela primeira.
Canal de cátions não seletivos com permeabilidade ao cálcio, a PC2 possui uma cauda, denominada extremidade intracitosólica carboxi-terminal (PC2t), que desempenha um papel muito importante na interação física da PC2 com diversas proteínas, incluindo a PC1.
Devido à grande importância dessa parte da proteína, os pesquisadores brasileiros decidiram analisar, pela primeira vez, o arranjo macromolecular do complexo de proteínas (homo-oligômero) formado pela PC2t, utilizando uma série de técnicas de análises moleculares, biofísicas e bioquímicas.
Resultado da pesquisa de pós-doutorado do físico Frederico Moraes Ferreira, intitulada “Análise estrutural de proteínas relacionadas à doença renal policística autossômica dominante”, realizada com Bolsa da FAPESP, o estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
“Trata-se de uma pesquisa muito importante na área de biofísica, por elucidar as propriedades estruturais do domínio intracitosólico carboxi-terminal da policistina-2, que tem enorme importância biológica”, disse Luiz Fernando Onuchic, coordenador do Laboratório de Nefrologia Celular, Genética e Molecular da FMUSP e um dos autores da pesquisa, à Agência FAPESP.
As técnicas utilizadas pelos pesquisadores para analisar a PC2t, que incluíram, entre outras, espectroscopia de massa, espalhamento de raios X a baixos ângulos e espalhamento dinâmico de luz, foram conduzidas em experimentos feitos no Instituto de Física da USP de São Carlos e no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP).
Por meio delas, os pesquisadores puderam observar que a PC2t é capaz de se organizar como um homotetrâmero (composta por quatro unidades da proteína), independentemente de qualquer outra porção da molécula. E essa organização tetramérica ocorre tanto na presença quanto na ausência do cálcio.
Para validar esses dados experimentais, o grupo iniciou uma colaboração com pesquisadores do Centro de Física Biológica Teórica da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, para fazer a análise teórica. Os resultados das simulações de dinâmica molecular realizadas no laboratório norte-americano validaram as análises experimentais realizadas pelos pesquisadores, no Brasil.
“Demonstramos tudo do ponto de vista experimental e depois fizemos as análises de estimulação dinâmica molecular e demonstramos que elas estão de acordo”, disse Onuchic.
Segundo ele, o modelo molecular da PC2t deverá servir de ponto de partida para que se passe a focar em questões direcionadas à arquitetura da PC2, assim como nos papéis desempenhados por elas no mecanismo da doença.
“Na medida em que formos capazes de elucidar as propriedades estruturais dessa extremidade da PC2t, da arquitetura da PC2 e do mecanismo da doença, abrem-se perspectivas muito boas para o avanço nos mecanismos de compreensão da doença e, em última instância, na possibilidade de geração de drogas que possam ser utilizadas para tratá-la”, afirmou.
No momento ainda não existe um tratamento específico para a doença que, segundo estimativas, afeta mais de 600 mil pessoas nos Estados Unidos e é responsável por 10% das insuficiências crônicas dos rins, em que as únicas opções para os pacientes são a diálise ou o transplante dos rins.
No Brasil, onde não há dados oficiais sobre o número de pessoas afetadas pela doença, calcula-se que ela represente 7,5% dos casos de doença renal crônica terminal na região Sul do país.
O artigo Macromolecular assembly of polyscystin-2 intracytosolic C-terminal domain(doi: 10.1073/pnas.1106766108), de Luiz Fernando Onuchic e outros, pode ser lido Na PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1106766108.

sábado, 18 de junho de 2011

Alteração cerebral explica prática do bareback, destaca Folha de S.Paulo

Durante o 7º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, pesquisadores relacionaram o comportamento de risco ao HV a uma alteração cerebral dos sistemas de risco e prazer. Confira a notícia na íntegra a seguir..

Neurociência explica comportamento de risco sexual extremo

Por que alguém participa de uma orgia sexual sem camisinha que inclui sabidamente participantes contaminados com o HIV? É o que estudos de neurociência vem tentando explicar.

As convenções de "barebacking", também conhecidas como "roletas-russas sexuais", reúnem dois grupos de participantes (a maioria homens): os infectados com o vírus HIV e os não infectados. 


O primeiro grupo é conhecido como "gift givers". Os que "dão presentes", em tradução literal. Eles estão dispostos a infectar outras pessoas com o HIV. Ou seja, entregar o "presente".

A segunda categoria é conhecida como "chasers": os caçadores do vírus HIV.


As convenções, marcadas por meio de fóruns na internet, exigem que todos fiquem nus e façam sexo em público. "Para quem faz parte dessas reuniões, é só o prazer que importa. Todos nós temos um mecanismo que nos faz avaliar se um comportamento vale a pena ou não. Para essas pessoas, sempre vale", diz Alexandre Saadeh, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

Em palestra no "7º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções", que acaba hoje, em Gramado (RS), o psiquiatra apresentou uma abordagem científica para explicar a prática.

Prazer e perigo

Para o especialista, trata-se de uma alteração no sistema de recompensa do cérebro - o responsável por nos fazer sentir prazer.

"No cérebro, a região responsável pela sensação de perigo é muito próxima à do prazer. Então, existe uma interferência", explica Saadeh.

"O mecanismo que leva à roleta-russa sexual é a excitação do perigo. É a mesma que faz alguém querer fazer sexo na rua ou no avião. A diferença é que, no primeiro caso, existe uma exacerbação extrema", diz o psiquiatra.

Para Saadeh, com os avanços da medicina, os participantes já não encaram a aids como uma doença mortal.

Eles sabem que, se contaminados, poderão viver por muitos anos se usarem o coquetel contra o vírus. Por isso, passam a encarar a infecção de uma maneira positiva.

"Ser contaminado com o HIV representa o fim do medo. Como eles já estão infectados com o maior dos temores, acreditam que podem transar sem camisinha livremente", diz Saadeh, que também coordena o Amtigos (Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual)

Só homens

Para o pesquisador, o fato de a prática ser mais masculina evidencia diferenças cerebrais em relação ao comportamento sexual. "A composição cerebral do homem aumenta sua tendência a essas compulsões pelo prazer."

O tema é tabu nos consultórios. "Os pacientes relutam em falar. Só é possível abordar o tema depois de estabelecer uma forte relação de confiança", disse Saadeh.


Fonte: Folha de S.Paulo

sexta-feira, 17 de junho de 2011

21 conselhos das Universidades de Medicina:‏

Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com20 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual:

01- Um copo de suco de laranja

Diariamente para aumentar o Ferro e repor a vitamina C.

02- Salpicar canela no café

(
mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral

O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais Ferro que tem o pão branco.

04- Mastigar os vegetais por mais tempo
.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham OS vegetais, melhor efeito preventivo têm.

05- Adotar a regra dos 80%:

Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA o futuro está na laranja,
que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris
.
Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com molho de tomate.

Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza .

09- Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente
.
As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória
...
Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. Sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes
.
Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir.

Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.
Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e OS anticorpos.

13- Não descascar com antecipação
.
Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer. Sucos de fruta têm que ser tomados assim que são preparados.

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando
.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã.
15- Desfrutar de uma xícara de chá.
O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá Verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação
.
As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.
Os cães são
os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.
17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche
.
Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School; vantagens outras são conseguidas atráves de verduras frescas.

18- Reorganizar a geladeira
.
As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso, é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo ou guardar em um tape ware escuro e bem fechado.

19- Comer como um passarinho
.
A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

20- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos:
" Pesquisa da Universidade de Bekeley".
A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas mais. Então, é ou não é um remédio natural contra várias doenças?


21- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida
: -comer chocolate.
Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio..
- pensar positivamente
..
Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas que, além disso, pegam gripes e resfriados mais facilmente, são menos queridos e mais amargos.

- ser sociável
.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo
.
Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidadede vida..

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Crianças portuguesas entre as mais obesas da Europa

Trinta por cento das crianças portuguesas têm excesso de peso. No fim-de-semana, passam 13 horas a ver televisão ou a jogar computador.

A alimentação ingerida aos fins de semana também não ajuda: comem sobretudo fritos, batatas, massas, hamburgers e pizas.

Um estudo divulgado hoje no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge mostra que as italianas e as portuguesas são as mais obesas.

À medida que é cada vez menos seguro brincar na rua, as crianças passam cada vez mais tempo dentro de casa.

O aumento do número de horas semanais de educação física pode contrariar a tendência para o sedentarismo. Sem mudança nos hábitos alimentares não há forma de reduzir a obesidade infantil e juvenil.

Para saber mais
Comer bem: contributo da nutricionista Paula Veloso

Sobe para 35 o número de mortos pela E.Coli


Sobe para 35 o número de mortos pela E.Coli
Uma variante agressiva da bactéria E.Coli, a bactéria entero-hemorrágica (ECEH), causou duas novas mortes na Alemanha  elevando assim para 34 mortos no país e mais 1 na Suécia. «Temos 34 mortos na Alemanha», confirmou Gunther Dettweiler, porta-voz do Instituto Federal de Vigilância Sanitária.
A OMS, Organização Mundial da Saúde, confirma o número de mortos e afirma ainda haver 3255 casos para confirmar em relação a bactéria com possibilidade de infecção, estando envolvidos 16 países, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Áustria, Canadá, França, República Checa, Grécia, Holanda, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Espanha, Suíça, Reino Unido e EUA.
Para já desconhece-se a origem da bactérias mas possivelmente depois de alguns estudos poderá ser confirmado que é derivado de uma quinta na Alemanha, já fechada.

Fonte de novos medicamentos

Em 1928, o inglês Alexander Fleming (1881-1955) descobriu acidentalmente em uma placa de cultura esquecida em seu laboratório um fungo, o Penicillium notatum, que exterminava bactérias patogênicas como o Staphylococcus aureus. Passados exatos 83 anos da descoberta do composto, considerado um dos mais importantes utilizados até hoje no tratamento de doenças e que iniciou a chamada “era dos antibióticos”, as indústrias farmacêuticas atravessam uma crise de criatividade no desenvolvimento de moléculas bioativas inovadoras, que possam ser utilizadas como fármacos eficazes para o tratamento de novas e antigas doenças.

A análise foi feita por Eliezer Jesus de Lacerda Barreiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na palestra que proferiu no encontro do Ciclo de Conferências do Ano Internacional da Química 2011 sobre “Química medicinal: desafios e perspectivas”, realizado em 8 de junho, no auditório da FAPESP.

Segundo ele, em 2010 as indústrias farmacêuticas lançaram 15 moléculas bioativas contra 39 introduzidas no mercado em 1997. “Em função dessa crise de criatividade, as empresas farmacêuticas, que faturaram US$ 850 bilhões em 2010 em todo o mundo e investiram 10% desse valor em pesquisa, desenvolvimento e inovação, voltam seus olhares para as moléculas desenvolvidas nas universidades, que podem ser mais capazes de inovar em química medicinal do que os bem equipados laboratórios industriais”, disse.

Para Barreiro, as moléculas bioativas mais inovadoras surgidas nas últimas décadas foram desenvolvidas nos laboratórios das indústrias farmacêuticas mas com base no conhecimento produzido em universidades e centros de pesquisa.

O exemplo mais emblemático, de acordo com o cientista, é do cloridato de propanolol. O primeiro betabloqueador seguro para uso humano, que revolucionou o tratamento da hipertensão, foi desenvolvido pelo escocês James Black no fim nos anos 1950 com base na aplicação de conhecimentos formulados pelos alemães Hermann Emil Fischer e Paul Ehrlich.

Fischer e Ehrlich foram pioneiros na formulação da ideia de que cada molécula tinha um biorreceptor – um alvo específico para uma doença. Com base nisso, Black desenvolveu um molécula quimicamente simples, mas eficiente no tratamento de doenças coronárias e seus sintomas

“A descoberta dessa molécula por Black estimulou outros cientistas a ampliar a família de betabloqueadores. E, hoje, praticamente todas as empresas farmacêuticas presentes no mercado mundial têm um betabloqueador em seu portfólio de medicamentos”, disse Barreiro.

Além do propanolol, o professor da UFRJ citou como exemplos de inovação terapêuticas a cimetidina, também descoberta por Black em 1960 e que permitiu o controle da úlcera péptica; a sinvastatina, lançada em 1979 e voltada para redução dos níveis de colesterol; e o captropil, utilizado para o tratamento de hipertensão arterial, que foi desenvolvido com base em pesquisas brasileiras sobre peptídeos presentes no veneno da jararaca.

Compostos sintéticos

Coordenada por Heloisa Beraldo, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o ciclo de conferências sobre química medicinal contou também com a participação de Silvia Regina Roggato, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Botucatu, e Luiz Carlos Dias, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“Dos 1.184 novas compostos químicos que entraram em fase de testes clínicos e se tornaram medicamentos nos últimos anos, 52% foram provenientes de produtos naturais”, destacou Dias. “Um deles é a atorvastatina, princípio ativo do medicamento mais vendido no mundo e o mais potente para a redução dos níveis de colesterol plasmático: o Lipitor.”

Lançado em 1985, o composto foi desenvolvido a partir de um produto natural, o fungo compactina. Por meio de modificações estruturais na molécula do produto natural utilizando ferramentas e subsídios da química medicinal, o pesquisador Bruce Roth, da indústria farmacêutica Pfizer, conseguiu criar uma estrutura da molécula com efeito terapêutico bem mais eficiente.

A patente da molécula, que é considerada o ácido carboxílico mais valioso do planeta, faturando US$ 13 bilhões em vendas, expira este ano no mercado norte-americano.

De olho nessa oportunidade, Dias e outros pesquisadores de seu grupo de pesquisa em síntese de produtos naturais bioativos no IQ, da Unicamp, conseguiram sintetizar no ano passado a molécula, por uma rota inédita, em uma escala de cerca de 1 grama.

“Conseguimos sintetizar essa molécula, que tem uma estrutura relativamente complexa, por uma nova rota que envolveu inovações incrementais e é diferente das que até então vinham sendo empregadas e descritas na literatura”, afirmou.

O desenvolvimento foi realizado no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar), sediado no Rio de Janeiro e coordenado por Barreiro, e do qual Dias e Beraldo são membros do comitê gestor.

De acordo com estimativas do setor farmacêutico, mais de 90% dos princípios ativos utilizados hoje no Brasil para a produção de medicamentos genéricos são provenientes de países como a Índia e China.

“A indústria farmoquímica brasileira usa esses insumos, muitas vezes impuros, fazem purificações, pequenas modificações estruturais, encapsulam e colocam no mercado. É assim que são produzidos os medicamentos genéricos no país hoje. E nós temos competência para sintetizar o princípio ativo não só de uma molécula como a atorvastatina, mas de outras moléculas mais simples e com impactos no Sistema Único de Saúde e no programa Farmácia Popular. E isso precisa ser incentivado”, destacou Dias.

O ciclo, promovido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) em parceria com a revista Pesquisa FAPESP, integra as comemorações oficiais do Ano Internacional da Química, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês).

O ciclo é coordenado por Vanderlan da Silva Bolzani, professora do Instituto de Química de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do comitê nacional de atividades do AIQ-2011 da SBQ, e por Mariluce Moura, diretora de redação de Pesquisa FAPESP.

O próximo evento, com o tema “Biodiversidade & Química”, será realizado no dia 19 de julho, a partir das 13h30, no auditório da FAPESP. Mais informações: www.fapesp.br/eventos/aiq.

Agência FAPESP

domingo, 12 de junho de 2011

Aspirina de efeito mais rápido estreia no mercado


A empresa farmacêutica alemã Bayer lançou uma versão da aspirina (auto-intitulada) revolucionária. Segundo eles, o medicamento alivia a dor duas vezes mais rápido do que a aspirina original.
O novo comprimido, chamado de Aspirina Avançada Bayer, foi lançado em 500 lojas Wal-Mart nos Estados Unidos. Outras cadeias de varejo do país também vão receber o produto.
A nova aspirina utiliza uma tecnologia inédita para esse tipo de remédio. As moléculas do princípio ativo do medicamento são 10 vezes menores do que as da aspirina original, permitindo que elas sejam absorvidas mais rapidamente.
“A tecnologia ajuda a acelerar a desintegração do comprimido, a absorção pela corrente sanguínea e, sobretudo, o tempo até o alívio da dor”, expica Wes Cetnarowski, da divisão de Cuidados da Saúde da Bayer.
A empresa diz que estudos clínicos em pacientes com dor de dente mostram que a droga começa a fazer efeito após a metade do tempo necessário para a aspirina Bayer original agir. A versão antiga foi lançada em 1899.
O porta-voz da multinacional disse que a companhia planeja publicar os resultados de seus testes clínicos em uma revista médica. Ainda não foi mencionado uma possível melhora na composição do medicamento para que ele seja mais facilmente recebido pelo estômago, grande crítica à versão original da aspirina.[Reuters]

Por que o Brasil é exemplo no combate contra AIDS


Após 30 anos do relatório oficial do Centro e Controle de Doenças americano sobre a epidemia de HIV/AIDS, o país que tem apresentado a melhor resposta para o controle da doença não são os Estados Unidos, nem qualquer outro país dito “desenvolvido”. Trata-se do nosso amado, idolatrado, salve-salve Brasil.
Eduardo Gomez, especialista em políticas públicas e administração americano, conta que quando foi pesquisar sobre o assunto para seu doutorado, se surpreendeu com a resposta rápida do Brasil à epidemia, especialmente quando comparado com outras nações.
“Depois de viajar para diversas cidades em todo o país, entrevistando pacientes com AIDS, autoridades de saúde e ativistas, eu percebi que o governo estava de fato totalmente comprometido com a erradicação da doença”, conta. “Os brasileiros queriam provar ao mundo que tinham a capacidade técnica e o compromisso político necessários para fazê-lo. Conseguiram”.
Dentre as razões para o sucesso do país, estão as agressivas campanhas nacionais de prevenção para grupos de alto risco, que têm contribuído para um declínio acentuado dos casos da doença no Brasil. Devido à criação de programas nacionais de prevenção direcionados a homens gays e mulheres – em 2002 e 2007, respectivamente -, o Brasil tem apresentado um declínio acentuado nos casos de infecção do vírus HIV nos dois grupos.
Entre os homossexuais masculinos, houve 3.376 novas infecções em 1996 e apenas 647 em 2009 – uma queda de 81%. Entre as mulheres, os números caíram de 7.419 novos casos em 1996 para 2.034 em 2009 – 73% a menos.
Em comparação, a infecção entre o maior grupo de risco nos Estados Unidos, atualmente homens afro-americanos e gays, permanece elevada: se em 1998 haviam sido registrados 20.672 novos casos entre afro-americanos, esse número aumentou para 21.549 11 anos depois. Enquanto isso, 17.357 infecções foram notificados em gays em 1998, apresentando apenas uma leve queda para 14.383 em 2009.
Considerando que vivíamos em uma ditadura militar com uma distribuição muito desigual da cobertura dos cuidados de saúde 20 anos atrás, como explicar isso?
De acordo com Gomez, o primeiro indício está no dinheiro. De 2000 a 2007, o Congresso brasileiro quase dobrou a quantidade de financiamento para o combate à AIDS – de 713 mil reais no começo da década para 1,3 bilhões em 2007. Os gastos nos EUA, por exemplo, cresceram em um ritmo mais lento.
O Brasil também tem feito um trabalho melhor ao providenciar medicamentos contra a doença. Em 1996, o Congresso aprovou uma lei federal determinando o fornecimento universal de medicamentos antirretrovirais. Os gastos com esse tipo de droga deu um salto de R$ 25 milhões em 1996 para mais de um bilhão de reais em 2009.
“Em contraste, os Estados Unidos têm se mostrado sistematicamente aquém de garantir o acesso ao remédio”, afirma Gomez. De acordo com um relatório divulgado mês passado no país, há uma lista de espera de 8.100 pessoas que necessitam de medicamentos antirretrovirais nos EUA.
Ao perceber que as cidades tinham necessidade de financiamento para ajudar a combater a doença, o governo brasileiro criou novos programas de apoio. Em 2002, surgiu o Fundo-a-Fundo, que prevê verba mensal para as cidades que demonstrarem necessidade. O financiamento para este programa aumentou de 579 mil reais em 2003 para 1,5 bilhão de reais em 2010. Nos Estados Unidos, pelo contrário, o último programa desse tipo criado data de 1993.
Os profissionais de saúde no Brasil aprenderam desde cedo que precisam trabalhar em conjunto com a sociedade civil a fim de combater com sucesso a AIDS. A partir de meados da década de 1980, o governo convidou ativistas gays e representantes de organizações não governamentais para ajudar a elaborar políticas e aprender mais sobre o vírus e as necessidades de cuidados de saúde. Essa incorporação nunca ocorreu nos EUA.
Até nossa situação política ajudou no combate à AIDS. Com o fim da ditadura, o acesso aos cuidados de saúde como um direito humano foi garantido na Constituição de 1988.
Quando a doença surgiu, o governo foi forçado a fazer o que podia para garantir o acesso aos medicamentos, segundo Gomez. O país, então, entrou em intensas negociações com empresas farmacêuticas para baixar os preços das drogas. “Caso ambas as partes não chegassem a um acordo, as empresas farmacêuticas enfrentariam o fantasma de o Brasil produzir e distribuir versões genéricas de medicamentos patenteados”, conta.
Os esforços do país lhe renderam prêmios internacionais: da Fundação Bill & Melinda Gates, como melhor modelo de resposta à AIDS em 2003, da UNAIDS, em 2004, além de elogios do renomado médico Sanjay Gupta, da CNN, como a “inveja do mundo” em 2009. E o governo continua aumentando o seu compromisso contra a epidemia.
O governo brasileiro, porém, não pensa apenas no seu próprio país, afirma Eduardo Gomez. O reconhecimento mundial motivou o país a ajudar as nações africanas a desenvolverem a capacidade necessária para produzir medicamentos antirretrovirais. “A atenção internacional ainda é usada como uma plataforma para abordar outras questões relacionadas, tais como direitos humanos, redução da pobreza e até mesmo a tecnologia de biocombustível”, diz.[CNN]

Como o magnetismo pode melhorar sua saúde

http://hypescience.com/wp-content/uploads/2011/06/110607121523-large-e1307652421550.jpg

Pesquisadores americanos estão estudando como utilizar um campo magnético para “afinar” o sangue humano para melhorar a circulação. Nosso sangue, quando “engrossa”, pode prejudicar os vasos sanguíneos e, assim, aumentar o risco de ataques cardíacos.

O professor de física Rongjia Tao é pioneiro em utilizar campos elétricos ou magnéticos para diminuir a viscosidade de óleos em motores e tubulações. Agora, ele decidiu aplicar o mesmo método no sistema circulatório.

Como as células do sangue contêm ferro, Tao conseguiu reduzir a viscosidade do sangue em até 30%, submetendo a pessoa a um campo magnético de 1,3 Tesla por cerca de um minuto. O pesquisador e sua equipe testaram diversas amostras de sangue no laboratório da universidade e descobriram que o campo polarizava as células fazendo com que elas se ligassem em pequenas correntes, deixando o movimento do sangue mais linear.

Como as correntes de sangue são maiores que uma célula sozinha, elas fluem pelo centro, reduzindo a fricção contra a parede dos vasos. Esse efeito combinado reduziu a viscosidade do sangue, fazendo com que ele corresse mais livremente.

Quando o campo foi afastado, a viscosidade original do sangue voltou lentamente a como era antes, mas em um período de muitas horas. “Se selecionarmos um campo magnético ideal e uma duração para a pulsação, nós poderemos controlar o tamanho do agregado de células e, assim, controlar a viscosidade do sangue”, disse Tao. “Esse método nos oferece um meio efetivo de controlar a viscosidade do sangue”.

Atualmente, a única maneira de controlar esse problema é com o uso de remédios como aspirina, contudo, eles geralmente têm efeitos colaterais. Tao afirma que seu método é mais seguro, mesmo quando repetido diversas vezes – o pesquisador promete que as células do sangue não perdem sua função.

Agora, os cientistas envolvidos no estudo estão tentando desenvolver uma maneira para ampliar o efeito e transformar a terapia em um tratamento que previna doenças cardíacas.


ScienceDaily

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cirurgia pulmonar pode vir a ser feita através da boca

Investigador da UMinho distinguido com o Prémio da Melhor Comunicação Oral 2011

O investigador João Moreira Pinto
O investigador João Moreira Pinto
Fazer uma cirurgia torácica complexa através da boca, como uma lobectomia pulmonar, pode vir a ser uma prática comum a curto prazo. Este método impede complicações associadas às feridas cutâneas, diminui a dor pós-operatória, os distúrbios fisiológicos e, consequentemente, permite realizar mais cirurgias em regime de ambulatório. Além disso, possibilita retomar a vida activa mais rapidamente.

Estas são as conclusões do estudo de João Moreira Pinto, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Universidade do Minho, que acaba de ser distinguido com o prémio da melhor comunicação oral de 2011, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia Minimamente Invasiva e pela Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório.
O procedimento premiado implica uma incisão da parede torácica de apenas dez milímetros: “Um gastroscópio convencional, com um canal de trabalho para a passagem de instrumentos flexíveis, é introduzido pela boca, e através do esófago. Introduziu-se também um toracoscópio que permite fazer passar instrumentos rígidos e, simultaneamente, visualizar e guiar instrumentos articulados introduzidos pelo esófago”, explica o cirurgião, que está a desenvolver o doutoramento na Escola de Ciências da Saúde (ECS) da UMinho.

O seu trabalho «Lobectomia pulmonar superior direita transesofágica - estudo ‘in vivo’» tem como objectivo resolver as limitações da cirurgia torácica endoscópica por orifícios naturais nos seres humanos. Foi aplicado em modelos suínos, mas pretende-se prolongar o procedimento ao ser humano.

“Os resultados demonstram que a utilização de uma porta transtorácica auxiliar permite efectuar procedimentos endoscópicos transesofágicos mais complexos, proporcionando uma maior segurança e eficiência neste âmbito”, reforça.

A distinção foi-lhe atribuída durante o Congresso de Cirurgia Minimamente Invasiva e de Ambulatório, no Algarve. O estudo foi desenvolvido com a colaboração dos professores Carla Rolanda e Jorge Correia-Pinto, do investigador Aníbal Ferreira e da veterinária Alice Ferreira.

Estudo relaciona rugas faciais com densidade óssea

Cientistas procuram identificar risco de fractura em mulheres na pós-menopausa

Quanto piores são as rugas menor densidade tem o osso
Quanto piores são as rugas menor densidade tem o osso
Um novo estudo apresentado na 93ª Reunião Anual da Sociedade de Endocrinologia, Boston, EUA, sugere que quanto mais acentuadas estão as rugas faciais de uma mulher nos primeiros anos da menopausa, menor densidade óssea esta tem, informa o Eurekalert.

“Nas mulheres pós-menopáusicas, a aparência da pele pode oferecer uma visão sobre o bem-estar do esqueleto, uma interligação nunca antes descrita”, afirmou Lubna Pal, professora de obstetrícia, ginecologia e fertilidade na Yale School of Medicine, Connecticut, EUA.

O estudo demonstra apenas uma associação entre a densidade óssea e as rugas da pele, salientou a investigadora principal do estudo. No entanto, “esta informação pode permitir a possibilidade de identificar mulheres na pós-menopausa com risco de fractura num ápice, sem que se tenha de recorrer a exames caros”.

A investigação é paralela a um estudo multicêntrico em curso chamado Kronos Early Estrogen Prevention Study, ou KEEPS, que é financiado pela Fundação Aurora e pelo Kronos Longevity Research Institute, em Phoenix, EUA.

Este estudo auxiliar incluiu 114 mulheres no fim dos 40 e início dos 50 anos, que tiveram o último período menstrual nos últimos três anos e que não tomavam terapia hormonal. As mulheres que tivessem sido submetidas a qualquer procedimento cosmético da pele foram excluídas de participar.

Correlação inversa

As mulheres receberam uma pontuação para as rugas do rosto e pescoço com base no número de sítios com rugas e na profundidade das mesmas. A firmeza da pele foi medida na testa e nas bochechas com um dispositivo chamado durómetro. As participantes do estudo também foram submetidas à medição da densidade óssea através de absortometria radiológica de dupla energia e ultrassonografia.

Os cientistas descobriram uma correlação inversa significativa entre a pontuação das rugas e da densidade óssea, ou seja, quanto maior a pontuação (e pior as rugas), menor densidade do osso. Essa relação foi evidente em todos os sítios do esqueleto, desde a bacia, à coluna e ao calcanhar, e manifestou-se independentemente da idade, composição corporal e outros factores que influenciam a densidade óssea. Além disso, uma pele mais firme no rosto e na testa foi associada a uma maior densidade óssea.

Embora a relação entre os ossos e a pele possa parecer pouco clara, Lubna Pal explicou que à medida que envelhecemos, ocorrem alterações no colágenio que podem ser responsáveis por alterações relacionadas com o envelhecimento da pele, incluindo agravamento das rugas e flacidez, e que também contribuem para a deterioração da qualidade e quantidade óssea.

No entanto, segundo a investigadora, são necessários estudos de longo prazo para fundamentar uma relação entre as rugas e o risco de fractura óssea.

“Em última análise, queremos saber se a intensidade da pele rugas pode permitir a identificação de mulheres que são mais susceptíveis à fractura de um osso, especialmente do colo do fémur ou da anca, lesão geralmente fatal em pessoas mais velhas”, explica a professora. “Se conseguirmos saber isso, incluir o estudo das rugas faciais noutros factores de risco clínico pode permitir a identificação do risco de fracturas em populações que não têm acesso a uma tecnologia mais cara”, acrescentou.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O esqueleto da célula controla a formação de tumores

Tecido normal com um citoesqueleto intacto, o complexo Hippo impede a proteína Yorkie (Yki, a verde) de activar genes de proliferação.
Tecido normal com um citoesqueleto intacto, o complexo Hippo impede a proteína Yorkie (Yki, a verde) de activar genes de proliferação.

Uma equipa de cientistas do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) identificou uma ligação inesperada entre o esqueleto da célula e o tamanho dos órgãos do corpo. Num estudo publicado na revista «Development», Florence Janody e o seu grupo de investigação mostram que uma das proteínas que regula o esqueleto da célula também influencia a activação de genes que promovem a sobrevivência e proliferação das células.

Esta descoberta tem implicações para estudos de cancro, uma vez que contribui para se compreender de que forma os genes de proliferação são indevidamente activados, dando origem a tumores.
À medida que um embrião se desenvolve, as suas células multiplicam-se e os órgãos crescem. Para que os órgãos não ultrapassem as dimensões do corpo em que se encontram, o seu crescimento é rigorosamente controlado, a vários níveis. Um dos principais reguladores é o complexo Hippo - um grupo de proteínas, identificado inicialmente na mosca da fruta, Drosophila melanogaster.

Moscas mutantes, em que o complexo Hippo não é funcional, são maiores do que as suas congéneres - assemelham-se a moscas-hipopótamo. O complexo Hippo existe também em mamíferos, desempenhando uma função semelhante: na ausência da actividade de Hippo, os órgãos crescem mais do que é suposto.

Em adultos, este crescimento anómalo e extemporâneo pode levar à formação de tumores. Sabia-se que o complexo Hippo é regulado por inúmeros sinais no interior da célula. O grupo de Florence Janody identificou agora um sinal inesperado: Hippo também é regulado pelo esqueleto da célula (chamado citoesqueleto), em particular por uma das suas proteínas, ‘actin-capping protein’. Através de experiências realizadas em larvas da mosca da fruta, os investigadores mostraram que quando as actin-capping proteins são inactivadas, ocorre crescimento excessivo na zona do embrião que dará origem à asa no adulto, formando-se estruturas semelhantes a tumores.

A equipa dissecou os vários passos nesta cadeia de reacções que levam ao crescimento anormal. Descobriram que a inactivação de actin-capping protein leva à acumulação de actina, uma proteína constituinte do citoesqueleto, o que por sua vez reduz a actividade do complexo Hippo, libertando desta forma uma outra proteína, Yorkie, para se ligar ao ADN do núcleo, activando genes de proliferação.


A Drosophila melanogaster
A Drosophila melanogaster
O citoesqueleto desempenha várias funções numa célula: assegura a integridade estrutural da célula, a sua mobilidade (deslocação, mudança de forma e divisão) e medeia o transporte membranar (de proteínas e outras macro-moléculas dentro da célula). A proteína actina forma cabos que atravessam a célula, formando uma rede. Os cabos estão em constante afinação: as suas extremidades crescem e retraem por adição ou remoção de componentes. As 'actin-capping proteins' estão envolvidas neste processo de afinação.

Segundo concluiu Florence Janody, “os resultados mostram que, para evitar crescimento anormal em larvas de mosca da fruta, o citoesqueleto tem que estar finamente regulado: basta uma ligeira desregulação e o equilíbrio é alterado, levando à proliferação celular, nem sempre desejada. Uma vez que Hippo também actua em moscas adultas e em mamíferos, é previsível que o que descobrimos possa ajudar a desenhar estratégias para manipular este processo em células humanas, com vista à prevenção de tumores, ou à sua progressão”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Acupuntura muda percepção e processamento da dor no cérebro

rimir
Acupuntura muda percepção e processamento da dor no cérebro
Os resultados indicam a eficácia da acupuntura contra a dor, não apenas de um ponto de vista psicológico, mediante relatos, mas detectando diretamente as sensações de dor registradas no cérebro. [Imagem: Wikimedia]
Acupuntura no cérebro
Em mais um estudo que procura determinar a eficácia da acupuntura, pesquisadores alemães usaram exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para monitorar o cérebro dos pacientes durante o tratamento.
Foram capturadas imagens do cérebro enquanto os voluntários recebiam estímulos dolorosos - uma parte deles recebendo o tratamento de acupuntura e outra parte não.
Os resultados indicam a eficácia da acupuntura contra a dor, não apenas de um ponto de vista psicológico, mediante relatos, mas detectando diretamente as sensações de dor registradas no cérebro.
Ressonância magnética funcional
"Até agora, o papel da acupuntura na percepção e no processamento da dor tem sido controverso," diz a pesquisadora Nina Theysohn, do Hospital Universitário de Essen.
"A ressonância magnética funcional nos deu a oportunidade de observar diretamente as áreas do cérebro que são ativadas durante a percepção da dor e ver as variações que ocorrem com a acupuntura," explica.
A ressonância magnética funcional mede as minúsculas mudanças metabólicas que ocorrem em uma parte ativa do cérebro, enquanto o paciente realiza uma tarefa ou é exposto a um estímulo externo específico.
No estudo, 18 voluntários saudáveis foram submetidos à fMRI enquanto um estímulo elétrico doloroso era-lhes aplicado ao tornozelo esquerdo.
As agulhas da acupuntura foram colocadas em três pontos no lado direito, incluindo entre os dedos, abaixo do joelho, e perto do polegar.
Processamento da dor no cérebro
Os pesquisadores então compararam as imagens e os dados obtidos com as sessões de fMRI sem acupuntura com os dados das sessões de fMRI com a acupuntura.
"A ativação das áreas do cérebro envolvidas na percepção da dor foi significativamente reduzida ou modulada sob a acupuntura," disse a Dra. Theysohn.
Durante a estimulação sem acupuntura, a fMRI revelou ativação significativa na área motora suplementar contralateral, no córtex somatossensorial, na ínsula bilateral precuneus e no córtex somatomotor ipsilateral.
Durante a acupuntura, a ativação na maioria dessas áreas de processamento da dor no cérebro foi reduzida significativamente.
Dor e expectativa de dor
Segundo a Dra. Theysohn, além dos efeitos específicos na sinalização da dor, a acupuntura também afetou a ativação cerebral em áreas que regem as expectativas de dor dos pacientes, semelhante a uma resposta analgésica de placebo.
"Acredita-se que a acupuntura aja por meio de pelo menos dois mecanismos não-específicos baseados na expectativa e na modulação específica da sinalização da dor," explica a pesquisadora.
"Nossas descobertas sustentam que esses dois mecanismos inespecíficos e o mecanismo específico de fato existem, sugerindo que a acupuntura pode ajudar a aliviar a dor," conclui.
Outro grupo de pesquisadores já havia demonstrado a eficácia da acupuntura observando mecanismos bioquímicos no cérebro.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Kiwis podem combater doenças

Alimentação. Kiwis podem combater doenças.

Para viver com saúde, tanto na juventude como na velhice, é necessário cuidar da alimentação. Aquela ideia de que basta consumir os nutrientes mínimos necessários e já estaremos fortes para seguir a vida pode não ser uma verdade absoluta. Nosso organismo é um grande laboratório químico e alguns alimentos podem apresentar resultados além do nutricional. As frutas são ótimas para melhorar a saúde e evitar doenças. Uma notícia muito interessante é sobre as propriedades do kiwi.

Pesquisadores da Teikyo University, em Tóquio (Japão), descobriram que uma variedade do kiwi, chamada kiwi dourado, seguido das variedades verdes, é a fruta mais rica em polifenóis atualmente. Este antioxidante ajuda o organismo a brigar contra doenças e o kiwi passou na frente de outras frutas ricas no nutriente, como laranjas, gaprefuits, mexericas e maçãs, segundo o periódico Daily.

Durante os testes, voluntários ingeriram até três kiwis por dia e fizeram exames de urina para testar a quantidade de antioxidantes. De acordo com os pesquisadores, a importância da descoberta se dá pela prevenção de doenças causadas pelo estresse oxidativo, que causa danos nas moléculas e está ligado à arteriosclerose, arritmias cardíacas, câncer, Alzheimer e Parkinson.

O kiwi, que tem um sabor muito agradável, também pode melhorar nossa saúde e nos tornar mais fortes para enfrentar as doenças. A maioria das doenças se aproveita de organismos frágeis para atacar, por isso quanto mais nos prevenimos melhor. Conhecendo as características dos alimentos fica mais fácil consumirmos uma variedade que além da nutrição ainda nos protejam de doenças futuras.
 
Com a devida venia a Viver com Saúde

Alimentação - A fome oculta prejudica a saúde.

Viver com saúde. Alimentação. A fome oculta prejudica a saúde

A saúde de uma pessoa não pode ser avaliada somente pelo aspecto físico. Uma pessoa, aparentemente, bem nutrida pode estar com deficiência de nutrientes excenciais e esse fato pode causar graves doenças. A reportagem abaixo, publicada no caderno Vida do jornal Zero Hora, nos mostra os problemas que a chamada fome oculta pode trazer para nossa saúde.

Recentes pesquisas afirmam que os brasileiros estão cada vez mais obesos por conta da má alimentação. No entanto, apesar de parecerem “bem nutridos”, podem estar sofrendo de um mal cada vez mais frequente no mundo contemporâneo: a fome oculta. De acordo com Tatiana Pires, doutora em Ciências de Alimentos e consultora da Associação Brasileira de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres, (ABIAD), a fome oculta, deficiência na dieta de vitaminas e minerais, acomete mais de 2 bilhões de pessoas no mundo.

A maior incidência de fome oculta se dá em regiões de poucos recursos, onde os alimentos muitas vezes não são seguros para consumo e as pessoas estão mais vulneráveis. A pobreza, falta de acesso a uma alimentação adequada e a alta incidência de doenças infecciosas são fatores chaves. Porém, não é somente nos países subdesenvolvidos que a fome oculta atua. Em locais com grande oferta de alimentos industrializados, também há quem sofra deste mal, como nos Estados Unidos.

A deficiência, além de ser um problema de saúde pública, pode representar uma importante barreira no crescimento socioeconômico de um país, assim como na educação e na produtividade.

Para combater o problema, exercícios regulares e suplementação de vitaminas e minerais são a saída.

Os números abaixo nos mostram alguns fatos que são causados pela fome oculta:

- 2 milhões de crianças podem morrer a cada ano por falta de vitamina A, zinco e outros nutrientes.

- 18 milhões de bebês nascem por ano com algum distúrbio mental devido à deficiência de iodo.

- A deficiência de ferro prejudica a saúde e energia de 40% das mulheres no mundo em desenvolvimento.

- A anemia grave mata mais de 50 mil mulheres por ano durante o parto.

Por isso, se você é gordinho e pensa que basta emagrecer para recuperar a saúde, saiba que terá que ter um bom plano alimentar, para não sofrer com a falta de algum nutriente e com isso ficar mais doente ainda. Muitas vezes a pessoa está acima do peso por escolhas erradas na alimentação e não pelo consumo excessivo de alimentos.

Hipertensão arterial

Saúde. 10 dicas para reduzir a pressão sanguínea.

A maioria das pessoas têm pressão alta e nem sabe. Só fica sabendo quando surge algum problema mais grave. A melhor opção para evitar esse mal é ir ao médico para saber como vai a pressão sanguínea e o que fazer. Li no site Terra uma lista com 10 dicas para reduzir a pressão alta. As dicas são para diminuir a pressão sanguínea, mas sua prática pode melhorar a vida e a saúde geral, pois todo o organismo irá melhorar com sua prática.

Uma ilusão que as pessoas têm é a de que é possível reduzir a pressão somente com medicamentos. Eu tenho colegas que tomam remédios e não fazem nenhum exercício ou outra medida, dizem que o remédio é suficiente. Meu médico me disse que os remédios para pressão podem causar, como efeito colateral, problemas nos rins. Por isso o uso de medicação deve ser evitado e só usado em casos mais graves. O melhor é seguir as dicas abaixo, diminui a pressão e melhora a qualidade de vida.

1 - Exercite-se: a pressão sanguínea pode ser reduzida consideravelmente entre as pessoas que seguem a regra dos 30 minutos de exercícios diários, na maior parte dos dias. Escolha algo que te traz, além de saúde, prazer. Atividades aeróbicas como caminhadas, corridas, natação ou bike são algumas das opções.

2 - Coma bananas: a maioria das pessoas não come a quantidade de potássio necessária e os médicos avisam: este é um mineral que contribui muito para o controle da pressão arterial. Adultos devem ingerir pelo menos 4.700 miligramas por dia. Além da banana, outras fontes de potássio são batata cozida com casca, suco de laranja e iogurte desnatado.

3 - Corte o sal: alimentos processados são carregados de sal, o vilão número um da hipertensão. Verifique a quantidade de sódio nos rótulos dos produtos e, de preferência, opte por alimentos integrais.

4 - Não fume: embora o tabagismo em si não esteja diretamente associado à hipertensão crônica, fatores a ele associados contribuem para este quadro. Beber e não praticar exercícios, por exemplo, são alguns deles. Portanto, eliminar o ato de fumar da sua vida contribuirá para a saúde de um modo geral.

5 - Perca peso: o sobrepeso faz o seu coração trabalhar mais. Perder alguns quilinhos pode aliviar a carga cardiovascular e isso faz com que a pressão arterial volte aos seus níveis normais.

6 - Reduza o álcool: embora a ingestão diária moderada de álcool esteja associada à benefícios à saúde - uma dose para mulheres e duas para homens - o consumo exagerado pode aumentar a pressão. Por isso, é recomendável que seu drinque seja acompanhado de uma refeição, que pode atenuar estes efeitos.

7 - Diminua o estresse: não existem pesquisas que apontem formas das pessoas reduzirem o estresse, mas já é comprovado que ele eleva os níveis de pressão arterial. Por isso, os hipertensos devem procurar atividades que os ajudem a aliviar as tensões diárias.

8 - Yoga: um estudo recente feito em Nova Deli comprovou que a prática de yoga ajuda a reduzir a pressão arterial, provavelmente porque seus efeitos auxiliam o sistema nervoso, a digestão e a frequência cardíaca. Mas para os adeptos, um aviso: a yoga não deve ser substituída por exercícios aeróbicos, pois ambos trazem benefícios diferentes.

9 - Reduza o cafezinho: embora apresente vários benefícios pra saúde, os especialistas recomendam que a dose diária seja reduzida a duas xícaras, mesmo para quem não é hipertenso. Para verificar se o seu organismo é sensível à cafeína, cheque sua pressão antes e meia hora depois de ingerir. Se ela aumentar entre cinco e dez pontos, isso pode ser um sinal.

10 - Medite: a meditação pode ser uma maneira eficiente de combater o estresse e, por consequência, a hipertensão. Isso porque a prática envolve respiração e visualização e, com isso, pode auxiliar algumas pessoas a se sentirem melhor depois dos exercícios.

E você caro leitor, já mediu sua pressão? Tem pressão alta? Segue alguma das dicas acima? Deixe sua opinião e ajude as outras pessoas a mudarem de vida.
 
Com a devida venia a Viver com Saude

A Abóbora

Um segredinho revelado

Alguns anos atrás, um meu ex-professor me mostrou uma análise de sangue; o que eu vi me deixou impressionado. Os cinco principais parâmetros do sangue, ou seja: uréia, colesterol, glicemia, lipídeos e triglicerídeos apresentavam valores que, em muito excediam os níveis permitidos.

Comentei que a pessoa com aqueles índices já deveria estar morta ou, se estava viva, isto seria apenas por teimosia. O professor, então, mostrou o nome do paciente que, até então, tinha sido ocultado pela sua mão. O paciente era ele mesmo!

Fiquei estupefato! E comentei: "Mas como? E o que você fez?". Com um sorriso, ele me apresentou a folha de uma outra análise, dizendo: "Agora, olhe esta, compare os valores dos parâmetros e veja as datas".

Foi o que eu fiz. Os valores dos parâmetros estavam nitidamente dentro das faixas recomendadas, o sangue estava perfeito, impecável, mas a surpresa aumentou, quando olhei as datas; a diferença era de apenas um mês (entre as duas análises da mesma pessoa)!

Perguntei: "Como conseguiu isso? Isso é, literalmente, um milagre!" Calmamente, ele respondeu que o milagre se deveu a seu médico, que lhe sugeriu um tratamento obtido de outro médico amigo. Este tratamento foi utilizado por mim mesmo, várias vezes, com impressionantes resultados. Aproximadamente, uma vez por ano, faço análise de meu sangue e, se algum dos parâmetros estiver apresentando tendência ao desarranjo, volto imediatamente a repetir esse processo. Sugiro que você o experimente.

Aqui está o SEGREDO: Semanalmente, por 4 semanas, compre, na feira ou em supermercado, pedaços de abóbora. Não deve ser a abóbora moranga e sim a abóbora grande, que costuma ser usada para fazer doce. Diariamente, descasque 100 gramas de abóbora, coloque os pedaços no liquidificador, junto com água (SÓ ÁGUA!), e bata bem, fazendo uma vitamina de abóbora com água. Tome essa vitamina em jejum, 15 a 20 minutos antes do desjejum (café da manhã). Faça isso durante um mês, toda vez que o seu sangue precisar ser corrigido. Poderá controlar o resultado, fazendo uma análise antes e outra depois do tratamento com a abóbora. De acordo com o médico, não há qualquer contra-indicaçã o, por tratar-se apenas de um vegetal natural e água (não se usa açucar!).

O professor, excelente engenheiro químico, estudou a abóbora para saber qual ou quais ingredientes ativos ela contém e concluiu, pelo menos parcialmente, que nela está presente um solvente do colesterol de baixo peso molecular
: o colesterol mais nocivo e perigoso - LDL .

Durante a primeira semana, a urina apresenta grande quantidade de colesterol LDL (de baixo peso molecular), o que se traduz em limpeza das artérias,
inclusive as cerebrais, incrementando, assim, a memória da pessoa.

Há apenas um inconveniente: o sabor da abóbora crua não é muito agradável! Nada mais.

Porém, há um detalhe importante: nem a abóbora, nem a água poderão ir para a geladeira, porque a refrigeração destrói os ingredientes ativos da vitamina. Esta é a razão de ter que comprar, semanalmente, a abóbora, pois, fora da geladeira, ela se estraga rapidamente.

Referência:
[1] Salvatore de Salvo e Mara Teresa de Salvo, Novos Segredos da Boa Saúde, Editado pela Biblioteca 24x7 [
www.biblioteca24x7. com.br ], São Paulo-SP, novembro 2008.