quarta-feira, 27 de abril de 2011

A pele electrónica

A nossa pele tem resistência com memória e, segundo pesquisadores da Universidade de Oslo, isso torna-a em algo parecido a um memristor. O memristor é um engenho que se "lembra" da última voltagem a que foi sujeito e varia a sua resistência levando isso em conta.
A New Scientist explicou o que foi descoberto:
Verificou-se que quando uma potencial electricidade negativa é aplicada à pele das várias partes do braço, essa parte da pela exibe uma resistência inferior em relação a uma corrente subsequencial através da pele. Mas se o primeiro potencial é positivo em relação à pele, então um potencial subsequente produz corrente que encontra uma resistência superior.
Dito de outra forma, a pele tem memória da corrente prévia.
O cientistas atribuem esta habilidade aos poros sudoríferos. As glândulas sudoríferas contêm sódio, uma substância condutora.
Quanto mais tempo a pele está exposta a potencial negativo, menor é a resistência subsequente até que atinge o máximo quando o suor preenche os poros. Do mesmo modo um potencial positivo empurra os iões para trás, tornado a camada de suor por cima dos poros mais fina e aumentado a resistência à corrente.
Não se sabe qual é a função que esta habilidade dá à pele, mas pesquisas futuras podem trazer mais respostas.
Outro cientista da Universidade da Carolina do Sul encontrou comportamento memristorativo nas amebas e qualificou-o de "inteligência primitiva". Qualquer que seja a função, estas pesquisas podem fornecer aos médicos novas formas de testar e resolver as deformações epidérmicas.

Sem comentários: