Quando recorrentes, as infecções urinárias devem-se a alterações na flora vaginal, devido à redução de uma bactéria designada por Lactobacillus crispatus (L. crispatus), que, predominantemente, “está presente na vagina das mulheres saudáveis”, acrescentou o investigador. A ausência desta bactéria facilita o crescimento de bactérias patogénicas, pelo que a sua reposição pode ser um método eficaz na prevenção da infecção urinária.
  Neste estudo participou uma centena de mulheres com um  histórico de infecções urinárias recorrentes e as quais tinham sido  tratadas com antibióticos. Os cientistas da Universidade de Washington,  nos EUA, dividiram-nas em dois grupos. Umas foram sujeitas a um  tratamento com um supositório intravaginal que continha o probiótico L.  crispatus, chamado LACTIN-V. O outro grupo foi tratado com um placebo  durante cinco dias seguidos. Posteriormente todas as participantes  receberam o mesmo tratamento uma vez por semana, ao longo de dois meses e  meio.
Os testes realizados mostraram que sete das mulheres que receberam o probiótico tiveram pelo menos uma infecção urinária, o que aconteceu com 13 das voluntárias do grupo de controlo.
Os autores do estudo acreditam que estes resultados foram “bastante promissores”. No entanto, admitem que é necessário aprofundar esta investigação, a fim de avaliar se este novo tratamento tem potencial para substituir a utilização de antibióticos.
Os testes realizados mostraram que sete das mulheres que receberam o probiótico tiveram pelo menos uma infecção urinária, o que aconteceu com 13 das voluntárias do grupo de controlo.
Os autores do estudo acreditam que estes resultados foram “bastante promissores”. No entanto, admitem que é necessário aprofundar esta investigação, a fim de avaliar se este novo tratamento tem potencial para substituir a utilização de antibióticos.
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