terça-feira, 19 de abril de 2011

Médicos colombianos permitem dar médico de família a mais de 22.000 pessoas no Algarve


A contratação de 13 médicos colombianos para o Algarve, por um período de três anos, vai permitir dar médico de família a mais de 22.000 pessoas, revelou hoje a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS).
Os médicos colombianos vão trabalhar nos Centros de Saúde de Aljezur, Vila do Bispo, Lagos, Portimão, Silves, Albufeira, Loulé e Olhão, exercendo ainda funções nos Serviços de Urgência Básicos de Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António.
Os médicos foram contratados pela ARS, ao abrigo de um Protocolo estabelecido entre os Ministérios da saúde de Portugal e Colômbia.
Os 13 médicos que vão dar médico de família a mais 22.000 pessoas estão já inscritos na Ordem dos Médicos, possuindo todas as habilitações necessárias para exercício livre da Medicina em Portugal, depois de antes terem visto reconhecidas as suas licenciaturas por uma Faculdade de Medicina portuguesa.
A ARS salienta que, desde 2005, em conjunto com o Ministério da Saúde, tem vindo a tomar «várias medidas estruturais para resolver a falta de médicos, em particular de Médicos de Família, no Serviço Nacional de Saúde e na região do Algarve».
Entre estas medidas a ARS destaca «o aumento das vagas no curso de Medicina, sendo que no ano letivo 2010/2011 serão admitidos no primeiro ano 1575 alunos», e «a criação do curso de Medicina na Universidade do Algarve em 2009/2010, visando atrair novos profissionais para o Sul do país».
Outras medidas passam pelo grande aumento do número de médicos em formação na especialidade de Medicina Geral e Familiar. No Algarve, o número de médicos em formação no internato da especialidade passou de 18 em 2005 para 36 em 2011, e em 2011 entrarão para o internato da especialidade no Algarve, 11 jovens médicos.
Por outro lado, segundo a ARS, «a reorganização dos serviços através da criação de nove Unidades de Saúde Familiar, 282 no país, hoje em funcionamento, que permitiram dar já acesso a Médico de Família a mais de 16.000 utentes, 452.447 no país», deu também um importante contributo.
Em nota de imprensa, a ARS conclui que «o Ministério da Saúde prosseguirá o atual esforço de recrutamento de novos médicos em vários países, no quadro de acordos de cooperação entre Estados, e respeitando as carências que outros países também têm, de acordo com o princípio da reciprocidade».
Barlavento

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