domingo, 23 de outubro de 2011

Conheça os 5 aparelhos eletrônicos mais perigosos pra nossa saúde

 
Que a tecnologia veio para facilitar nossas vidas (e esvaziar nossos bolsos) ninguém duvida. Smartphones, câmeras, tvs lcd e uma infinidade de aparelhos que tornam nossas vidas mais práticas e divertidas. O que pouca gente sabe é que muitos desses aparelhos podem ser inimigos terríveis para nossa saúde. Pensando nisso, juntei em uma pequena lista 7 itens perigosos e que estão próximos de nós.

1. Smartphones

Recentemente, publiquei um post sobre os 10 celulares mais radioativos do mercado. Muita gente não concordou com os dados e outros acharam interessante. A questão é que cada vez mais entidades reguladoras de saúde alertam para que as empresas mantenham aceitáveis os níveis de radiação emitidos pelos aparelhos. Especialistas recomendam que se evite ao máximo conversas prolongadas ao celular, e sempre se informar sobre o nível de radiação emitida pelo seu aparelho.

2. Telefones sem fio

Assim como os telefones celulares, telefones sem fio podem sim emitir cargas eletromagnéticas que podem ser prejudiciais a saúde. Assim, evitá-los pode ser um bom caminho para evitar problemas de saúde.

3. TVs LCD

As tecnologias de plasma e LCD não fazem uso de feixes de elétrons que poderiam emitir raios X ou mesmo outras radiações perigosas. Pode-se dizer que esses monitores e televisores consistem na solução mais limpa em termos de agressão tanto ao meio ambiente como de ameaça à nossa saúde. No entanto, considerando que o usuário de um computador trabalha muito mais tempo e muito mais próximo do monitor do que um telespectador fica diante de um televisor, é justo que exista uma preocupação com os efeitos da radiação.

4.Forno microondas

Ok, hoje em dia os fornos estão cada vez mais seguros. Porém, ainda existem estudos que apontam sérios riscos no uso de fornos de microondas. Um deles, publicado pelos cientistas Raum e Zeit, em 1992, já apontava: as microondas produzidas artificialmente, incluindo aquela dos fornos, são produzidas pela corrente alternada e força a reversão de polaridade bilhões de vezes ou mais, por segundo, nas moléculas dos alimentos em que elas batem. Em um cenário como esse, a produção de moléculas anormais é inevitável. Naturalmente podemos observar os aminoácidos sofrerem uma mudança isomérica (mudanças na forma) bem como a transformação em formas tóxicas sob o impacto das microondas produzidas nos fornos.

Ainda existe uma série de estudos que relaciona o surgimento de tantas formas de câncer na nossa atualidade ao uso de fornos de microondas. Não há dados conclusivos, mas os próprios cientistas condutores dessas pesquisas dizem ter abolido o uso do forno em suas casas.

5. Notebooks

Esse assunto já foi comentado aqui há alguns meses. Um estudo apontou que pessoas que usam notebook no colo podem ficar estéreis, uma vez que usar notebook no colo associada calor à radiação emitida por ele, podendo alterar a temperatura corpórea da área genital, prejudicando o desenvolvimento dos espermatozóides e levando a esterilidade.

Conclusão

Esse artigo não pretende ser alarmista, nem eco-chato. O mundo não vai acabar por causa da tecnologia ou algo assim. Mas fique avisado caso utilizem algum desses aparelhos, e tomem os devidos cuidados com sua saúde.

 
Com Tecnew

Conselho Diretivo da ARS Algarve renuncia - A justiça tarda mas não falha



Rui Lourenço, presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS) confirmou a renúncia da sua equipa “a partir de hoje”. O médico Martins do Santos vai substituí-lo. Saiba quem é a equipa.
 
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Ver Galeria
 
“Foi demonstrada ao Sr. Ministro da Saúde (Paulo Macedo) a disponibilidade dos cargos em junho, e este agora encontrou uma nova equipa”, explica em declarações ao Observatório do Algarve Rui Lourenço.
“Dado que poderíamos desempenhar os cargos até novembro de 2012, as alternativas seriam a demissão ou a renúncia”, adianta ainda o médico.
Joaquim Grave Ramalho e José Eusébio Palma Pacheco, eram os dois vogais que a par de Rui Lourenço apresentaram a renúncia ao cargo.
A nova administração da ARS Algarve será chefiada pelo médico Martins dos Santos que em 2004 já chefiou as urgências do Hospital de Faro, tendo ainda presidido à delegação regional da Ordem dos Médicos.
Miguel Madeira, técnico superior da câmara de Loulé e Ana Costa médica de família do Centro de Saúde de Faro, completam o novo conselho diretivo.
O Observatório do Algarve apurou que não avançou a nomeação da clínica Assunção Martinez (atualmente na Unidade de Saúde Familiar (USF) de Ria Formosa de Faro, que já integrara a equipa dirigente da ARS, a primeira escolha da tutela para liderar o Instituto público que tutela a saúde na região, que declinou o convite alegando motivos pessoais.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PRÓSTATA sem cirurgia‏

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HIPERPLASIA BENIGNA SOB A MIRA DE UMA INVESTIGAÇÃO INOVADORA
 
JÁ NÃO É PRECISO RECORRER À HABITUAL CIRURGIA
 
Quando se escreve sobre saúde, é costume referir a taxa de incidência das doenças na sociedade, quer em número de pacientes num determinado universo, quer na percentagem da população atingida. Este é um caso especial, porque a hiperplasia da próstata é um problema que não se situa dentro de margens percentuais:   atinge TODOS os homens, mais cedo ou mais tarde, é apenas uma questão de idade.
 Sendo uma doença que só aparece em idades avançadas, torna-se particularmente relevante numa ocasião em que a esperança de vida aumenta continuamente.
Mas vamos a números, no concreto:
A partir dos 60 anos de idade, a incidência é de 65% na população masculina; entre os 70 e os 80, sobe para 80%, entre os 80 e os 90 para 90% e a partir dos 90 o número é mesmo 100% - todos!
Trata-se, portanto, de um mal a que não se pode fugir.
Há que lidar com ele da melhor maneira, porque faz perder completamente a qualidade de vida, a dignidade e a hipótese de uma existência feliz.
Até hoje, todas as soluções implicavam sofrimento, mudança radical de hábitos, medicamentos extremamente caros para o resto da vida e a perda total da capacidade sexual.
 Tudo mudou graças à iniciativa de um cientista português que, com investigação, descobriu uma forma de melhorar a doença, sem cirurgia, sem internamento hospitalar e sem alteração da actividade sexual ou até a sua melhoria.
Trata-se do Dr. João Martins Pisco, já pioneiro no tratamento de mulheres com fibromiomas uterinos, a quem cura sem cirurgia, permitindo a manutenção dos órgãos reprodutores e a capacidade de ter filhos.
Agora encontrou uma solução da mesma grandeza para os homens e é, neste momento, o único médico no Mundo a fazer este tipo de investigação.
Na realidade é uma investigação que está a efectuar com excelentes resultados, pois nesta fase não se deve denominar de tratamento.
Tudo começou no início de 2009 e estão tratados até agora 65 pacientes, dos quais apenas um não obteve os resultados desejados. Isto equivale a uma taxa de sucesso de 98,5%, o que para uma nova terapia acabada de inventar é um número extraordinário.
(estes dados foram actualizados em 5 de Dezembro de 2010)
Dos 24 pacientes tratados com êxito, nove estavam algaliados e não podiam, portanto, ter relações sexuais. Todos renasceram para uma vida nova, com qualidade e um futuro em que podem agora confiar.
O primeiro doente que se quis submeter à investigação de Martins Pisco, para além do valor emblemático de ter sido o primeiro, adquiriu dimensão histórica no currículo e na memória do pioneiro português. Tratou-se de um seu amigo pessoal, de 78 anos de idade, que lhe confidenciou que estava numa fase de completo desespero por estar algaliado havia 3 meses e estar a chegar a um ponto em que já não aguentava mais aquilo em que a doença lhe transformara a vida. Foi tratado, abandonou por completo a medicação e telefonou, um ano depois, a comunicar, feliz, que ia ser pai: a esposa, de 39 anos, estava grávida.
Mas vamos a factos, quanto à doença e a esta nova investigação revolucionária que significa uma nova esperança para os homens - para todos os homens.
 O QUE É A HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA
Com o avançar da idade, a próstata "incha", aumenta de volume. Trata-se de uma proliferação adenomatosa, não maligna, que pode obstruir as vias urinárias inferiores. É o tumor benigno mais comum no homem.
Esta patologia pode começar a aparecer depois dos 40, mas normalmente isso só sucede por volta dos 60 ou mais; a partir daí, a incidência aumenta muito com o passar dos anos e acaba por ser inevitável a partir de uma idade avançada.
  SINTOMAS
Os sintomas mais comuns são a dificuldade em urinar, fazê-lo normalmente em pequenas quantidades e com uma vontade frequente, que muitas vezes leva os homens a levantar-se várias vezes durante a noite para ir à casa de banho. O jacto pode ser fraco e intermitente ou mesmo causar dor. Fica-se com a sensação de que a bexiga continua cheia. Por vezes há também perda de sangue.
Estes sintomas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Quando a situação se agrava, pode chegar-se à retenção urinária, que leva o paciente ao hospital para que lhe seja introduzida uma sonda pela uretra, para esvaziar a bexiga.
 DIAGNÓSTICO
 Faz-se através de exames médicos, que podem ir do toque rectal à ecografia pélvica por via rectal, análises laboratoriais incluindo Urina II, Glicemia, Colesterol, Triglicerideos, Hemograma, V.S., Creatinina e Ureia, exame PSA(dosagem do antígenio prostático específico), para determinação de existência ou não de neoplasia.
MEDICAÇÃO
É a primeira fase de abordagem ao problema, quando não é ainda muito grave. Usam-se medicamentos, que por norma reduzem a potência sexual em mais de metade dos casos. São eles os antagonistas alfa1 (doxazosina, alfasusina e tamsulosina) e os inibidores da 5 alfa reductase (finasteride e dutasteride). Com o evoluir da patologia, avança-se para uma das várias soluções cirúrgicas que existem.
 CIRURGIA
A mais comum é a "prostatectomia a céu aberto", ou seja, a extracção cirúrgica da próstata. Existe também a "ressecção transuretral da próstata" (TURP), em que todo o procedimento é realizado pela uretra.
Outros métodos incluem cirurgia a laser, termoterapia, eletrovaporização, etc., mas com resultados que não se comparam aos das cirurgias clássicas.
As intervenções cirúrgicas estão frequentemente associadas a hemorragia, com necessidade de transfusão sanguínea.
A TURP está sempre associada a ejaculação retrógrada (o esperma vai para a bexiga) e a cirurgia clássica provoca igualmente e ejaculação retrógrada e impotência sexual numa grande percentagem dos pacientes.
Os números "oficiais" apontam para índices de impotência entre os 50 e os 60%, mas o Dr. Martins Pisco, após uma Conferência em que participou recentemente em Tampa, nos Estados Unidos, foi abordado por vários colegas americanos que lhe garantiram que os "números oficiais" eram falsos e que a impotência resultante da cirurgia era de cerca de 100%.
 NÃO FAZER NADA
Quando não tratada, a HBP pode levar a graves complicações: cálculos na bexiga, infecções urinárias, insuficiência renal e retenção urinária, que obriga ao uso de algália.
 Resolver o problema é sempre inevitável.
 A NOVA DESCOBERTA
O CAMINHO DA ESPERANÇA
Trata-se de uma técnica de radiologia de intervenção, chamada "embolização" e que se aplica em determinadas artérias, conforma a doença. É o método que Martins Pisco utiliza já para curar fibromiomas uterinos em mulheres, embolizando-lhes as artérias que alimentam os miomas, e que agora encontrou forma de estender aos homens, para intervir na próstata.
"Embolizar" significa provocar a oclusão de um vaso sanguíneo, normalmente uma artéria, para diminuir o fluxo de sangue a um determinado local.
No caso da próstata, o seu aumento de volume depende de irrigação sanguínea. O que Martins Pisco faz é "entupir" as artérias que fornecem esse sangue, levando a que ela "mirre", atrofia que surge uma vez interrompida a circulação sanguínea que a irriga.
O processo é rápido (e acredita-se nesta fase da investigação que é também duradouro) e a próstata é preservada, obtendo-se uma diminuição de volume que chegou já, nos casos tratados e no curto prazo desta terapia, a uma redução de 65% do tamanho original.
Conseguido isto, os sintomas melhoram ou desaparecem mesmo, a medicação é abandonada e a potência sexual mantida.
Esta técnica inovadora chama-se "embolização das artérias prostáticas" (EAP) e é uma nova resposta à Hiperplasia Benigna da Próstata. É minimamente invasiva, não comporta os riscos inerentes a qualquer outra forma de cirurgia e não requer anestesia geral.
 . EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS PROSTÁTICAS .
Tudo começa com uma consulta prévia, exames e algum tempo de preparação, que inclui o abandono dos medicamentos tradicionais, durante alguns dias e até à intervenção.
Chegado "o dia", o paciente apresenta-se no hospital com 4 horas de jejum, é preparado para o tratamento e conduzido à sala de intervenção, onde, sob anestesia local, pode acompanhar todo o processo através dos monitores que orientam os terapeutas.
É introduzido um cateter com 1,5 mm de diâmetro (comparável à agulha de anestesia de um dentista) numa artéria na zona direita da virilha, por onde é injectado um produto, que consiste em microesferas de plástico à base de polivinil álcool, que vai proceder à oclusão dos vasos sanguíneos que alimentam o lado esquerdo da próstata, passando-se então para a artéria que alimenta o lado direito. Em ambos os casos é preservada a permeabilidade das artérias pudendas internas, o que permite aos pacientes manter a potência sexual.
O evoluir do processo é acompanhado em monitores de uma aparelhagem sofisticada que orienta a equipa, podendo verificar-se, em tempo real, o entupimento dos vasos sanguíneos cuja oclusão se pretende.
Todo o processo demora uma a duas horas, durante as quais o paciente mantém a consciência e pode visualizar o tratamento.
Retirado cateter, está concluída a intervenção, sem dor nem perda de sangue.
DEPOIS DA EMBOLIZAÇÃO
Duas horas após a embolização, o paciente já pode ir à casa de banho pelo seu próprio pé e já urina sem dificuldade.
Três horas depois pode tomar uma refeição ligeira. Volvidas quatro a oito horas tem alta e regressa a casa, mesmo que more a centenas de quilómetros de Lisboa.
O período aconselhado de convalescença é de dois a três dias, mas a maior parte dos pacientes retoma as suas actividades no dia seguinte. Não deve, em qualquer dos casos, ficar acamado, devendo ter um dia normal da actividade física a que esteja habituado.
Na manhã após o tratamento, recebe um telefonema do médico, que volta a contactá-lo uma semana depois e o acompanhará durante três anos.
Todos os pacientes recebem o número de telemóvel do médico, que estará disponível 24 horas por dia.
 RESULTADOS
Sem vasos sanguíneos, a diminuição do tamanho da próstata e dos nódulos adenomatosos faz-se gradualmente, verificando-se uma redução progressiva nos primeiros 3 meses após a embolização.
Os pacientes tratados afirmam uma melhoria da qualidade de vida e de estado de espírito, mais optimismo, melhor disposição para as actividades pessoais e profissionais, mais energia e mais espírito criativo. Testemunham ter passado a dormir com maior tranquilidade e alguns referem uma melhoria clara de potência sexual.
 A QUEM SE DESTINA
Esta investigação está a ser prioritariamente direccionada por Martins Pisco para doentes com obstrução uretral aguda, hematúria refractária e doentes algaliados durante muito tempo (como era o caso de nove dos 25 já intervencionados), particularmente aqueles com indicação cirúrgica absoluta (retenção urinária, insuficiência renal secundária a obstrução prostática, hematúria, divertículo, litíase vesical) ou a doentes a quem uma patologia associada grave torne a cirurgia prostática num risco considerável.
Apesar da embolização ser minimamente invasiva, só deve, contudo, ser efectuado em pacientes com sintomas graves. Por tal motivo, todos os doentes serão avaliados por um urologista da equipa de Martins Pisco, o Professor Luis Campos Pinheiro.
Após o acordo do urologista, o paciente deverá efectuar um exame Angio-TAC Pélvica para avaliação dos vasos da pélvis e da próstata. A fim de evitar qualquer risco, a embolização só será realizada se aqueles vasos não estiverem muito envolvidos pela ateroesclerose.
A avaliação dos resultados da embolização é efectuada periodicamente pelo mesmo urologista. Por se tratar de uma investigação nova e não ainda de um tratamento standard, os resultados tem de ser avaliados periodicamente.
Constitui também uma solução para quem, por motivos religiosos (como é o caso das testemunhas de Jeová), não queira ser submetido a cirurgia ou a transfusões sanguíneas, que aqui não são necessárias mas são normalmente inevitáveis nas cirurgias clássicas.
Finalmente, é uma abordagem inovadora – e agora possível – ao problema dos doentes com diagnóstico de Hiperplasia Benigna da Próstata.
 A QUEM NÃO SE DESTINA
Doentes já com diagnóstico de neoplasia próstática (cancro da próstata).
Doentes com aterosesclerose avançada ou grande tortuosidade dos vasos pélvicos, uma vez que não permite a cateterização eficaz das artérias.
 MARCOS HISTÓRICOS
 30-03-2009 – Realização da embolização no primeiro doente com HBP, homem de 78 anos de idade, algaliado havia 6 meses e que continua sem algalia.
 14-01-2010 – Completa-se embolização em 18 doentes.
 26-02-2010 – No Congresso do Patient Care apresenta-se pela 1ª vez a embolização como terapia para HBP.
 16-03-2010 – No congresso do SIR, em Tampa, Estados Unidos, apresentam-se os primeiros resultados preliminares.
 13-05-2010 - No Curso pós-graduado da SPRMN dá-se informação sobre a embolização na HBP.
 10-06-2010 - Desloca-se a Lisboa um Radiologista de Intervenção Americano para observar a EAP praticada por Martins Pisco.
 20-09-2010 - Procedimento oficialmente aprovado nos Estados Unidos.
 29-09-2010 - Completa-se embolização nos primeiros 45 pacientes.
 05-12-2010 - Atingido o número de 65 pacientes, com uma taxa de êxito de 98,5%.
 (dados actualizados em 17 de Dezembro de 2010)
 
 

Site do médico mencionado no artigo:  http://martinspisco.hslouis.pt   
confirmando a situação acima descrita.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dieta definitiva: não alimente seu estômago, alimente seus genes

Dieta molecular
Não faltam recomendações sobre dietas saudáveis.
Muitas dessas dietas se dizem científicas, e de fato muitas delas se baseiam em estudos científicos, ainda que isolados ou feitos com pequenos grupos de voluntários.
Mas então, o que e como devemos realmente comer?
O ideal seria responder a essa pergunta em um nível molecular - descobrir como cada um dos nossos genes responde aos alimentos que comemos.
Mais do que isso, o que esses alimentos fazem, ou não fazem, para os processos celulares que nos tornam saudáveis.
Dieta do equilíbrio
Foi justamente isso que um grupo de biólogos da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia fez agora.
Então, lá vai a resposta para aquela pergunta:
Se você pudesse pedir aos seus genes para que eles dissessem quais tipos de alimentos são melhores para sua saúde, eles teriam uma resposta simples: um terço de proteínas, um terço de gordura e um terço de carboidratos.
Isso é o que demonstra a pesquisa genética que procurou pela melhor receita para limitar os riscos da maioria das doenças relacionadas ao estilo de vida.
Alimentos afetam a expressão dos genes
Os pesquisadores Ingerid Arbo e Hans-Richard Brattbakk alimentaram pessoas ligeiramente acima do peso com dietas diferentes, e estudaram o efeito dessas dietas sobre a expressão gênica de cada um.
Expressão gênica é processo no qual a informação de uma sequência de genes no DNA é traduzida em uma substância, como uma proteína, que é usada na estrutura ou na função de uma célula.
"Nós descobrimos que uma dieta com 65% de carboidratos, que é muito comum, faz com que várias classes de genes precisem fazer horas extras," diz Berit Johansen.
"Isto afeta não apenas os genes que causam a inflamação no corpo, que era o que originalmente queríamos estudar, mas também genes associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, demência e diabetes tipo 2 - todas doenças importantes relacionadas ao estilo de vida," diz a pesquisadora.
Dietas erradas
Só agora os pesquisadores estão tentando descobrir a relação entre a dieta, a digestão e os efeitos dos alimentos sobre a saúde e o sistema imunológico - para que eles possam dizer não apenas quais tipos de alimentos são mais saudáveis, mas também porquê.
E as descobertas detonam a maioria das bases ditas científicas para as dietas que você já ouviu que seriam capazes de lhe fazer perder peso ou ser mais saudável.
"Tanto as dietas com pouco carboidrato quanto as ricas em carboidratos estão erradas. Mas uma dieta baixa em carboidratos está mais perto da dieta correta," diz Johansen.
"Uma dieta saudável não deve ser composta por mais de um terço de carboidratos (até 40% das calorias) em cada refeição, caso contrário estimulamos nossos genes para iniciar uma atividade que gera inflamação no corpo," explica ela.
Este não é o tipo de inflamação que você sente na forma de uma dor ou tem quando está doente.
Ao contrário, é como se você estivesse enfrentando uma gripe crônica leve. Sua pele fica um pouco mais vermelha, seu corpo armazena mais água, você se sente mais quente, e você não fica mentalmente no seu melhor. Os cientistas chamam essa inflamação de inflamação metabólica.
Dieta definitiva: não alimente seu estômago, alimente seus genes
O estudo mostrou a importância de fazer várias pequenas refeições ao longo do dia. [Imagem: NTNU]
Comparação entre dietas
Estudos que comparam diferentes dietas com diferentes quantidades de gordura são muitas vezes criticados com o argumento de que é a diferença na quantidade de ômega-3 e outros ácidos graxos que gera os efeitos sobre a saúde, e não o resto da ingestão de alimentos.
Os pesquisadores abordaram este problema colocando a mesma quantidade de ômega-3 e ômega-6 em duas dietas, embora a quantidade de gordura, no geral, fosse diferente.
Os pesquisadores também evitaram um outro problema comum nesses estudos: a variação natural na expressão dos genes entre os seres humanos - para isso eles aplicaram uma dieta a cada grupo, deram um intervalo, e inverteram as dietas.
Os estudos resultaram em duas descobertas importantes.
A primeira delas é o efeito positivo de se ter várias refeições ao longo do dia, além de detalhes sobre a qualidade e a composição dos componentes de uma dieta ótima, incluindo os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6.
A segunda é que uma dieta rica em carboidratos, independentemente de a pessoa comer demais ou não, tem consequências para os genes que afetam as doenças de estilo de vida.
Insulina
Johansen afirma que a dieta é a chave para controlar nossa suscetibilidade genética pessoal para as doenças.
Ao escolher o que comemos, nós escolhemos se vamos dar aos nossos genes as armas que causam doenças.
Quando consumimos muitos carboidratos e o corpo é acionado para reagir, o sistema imunológico mobiliza sua força como se o corpo estivesse sendo invadido por bactérias ou vírus.
"Uma dieta saudável diz respeito a comer determinados tipos de alimentos para que você minimize a necessidade do corpo para secretar insulina. A secreção de insulina é um mecanismo de defesa em resposta ao excesso de glicose no sangue, e não importa se a glicose vem do açúcar ou de carboidratos não-doces, como amidos (batatas, pão branco, arroz, etc)."
Evitar a armadilha de gordura
A pesquisadora, contudo, adverte contra o que ela chama de armadilha da gordura.
Cortar a ingestão de carboidratos completamente também não é bom, porque isso pode resultar na ingestão demasiada de gordura.
"A armadilha de gordura/proteína é tão ruim quanto a armadilha de carboidratos. O que é importante é sempre o equilíbrio," afirma.
Ela afirma que devemos nos certificar de comer carboidratos, proteínas e gorduras, em 5 ou 6 refeições menores, e não apenas em uma refeição principal.
"Comer várias refeições pequenas e médias ao longo do dia é importante. Não pule o café da manhã e não pule o jantar. Um terço de cada refeição deve ser de carboidratos, um terço de proteína e um terço de gordura," resume Johansen.
Salada também contém carboidratos
Johansen explica que muitos de nós não percebem que todas as frutas e verduras que comemos também contam como carboidratos - não devemos ficar de olho apenas nos carboidratos doces.
"A salada é composta de carboidratos", diz Johansen. "Mas você tem que comer um monte de verduras para obter um monte de calorias. Os brócolis refogados são uma ótima alternativa para as batatas cozidas. Frutas são boas, mas você tem que ter cuidado para não comer grandes quantidades de frutas com alto índice glicêmico ao mesmo tempo. A variedade é importante."
O melhor é cortar o consumo de batatas, arroz e massas, e deleitar-se com algumas daquelas delícias que costumam se perder na parte de baixo da geladeira.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cientistas descobrem o que regula o desenvolvimento de células

Descoberta pode melhorar prognóstico de doenças

A variação de Wnt leva à formação de um tipo de célula sanguínea
A variação de Wnt leva à formação de um tipo de célula sanguínea
 
Cientistas da Universidade de Erasmus, na Holanda, descobriram o mecanismo que regula o desenvolvimento das diferentes células sanguíneas. O estudo poderá ajudar no avanço do tratamento de leucemias, imunodeficiências e doenças auto-imunes, avança a agência Lusa.

A equipa de investigadores, que incluí o português Tiago Luís, realizou uma experiência com ratos geneticamente modificados e com diferentes quantidades de proteína Wnt.
Os resultados demonstraram que a variação de Wnt leva à formação de um tipo de célula sanguínea (glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas) ou à nova multiplicação de células estaminais (células-mãe raras que se encontram no interior da medula óssea).

Segundo Tiago Luís, que crê nas potencialidades da descoberta na medicina regenerativa, a produção de linfócitos, por exemplo, requer “doses elevadas ou moderadamente elevadas” de Wnt.

Manipulando as quantidades de Wnt é possível “melhorar a produção de linfócitos após a transplantação de medula óssea” e “melhorar o prognóstico” de leucemias, imunodeficiências ou doenças auto-imunes, explica o cientista.

O próximo passo dos investigadores, cujo estudo foi publicado na revista Cell Stem Cell, será testar os conhecimentos em células humanas e noutras doenças.

Cientistas procuram identificar base genética do autismo

Ratos mostram que o número de cópias de genes controla o comportamento

Os ratos com a exclusão dos genes agiram de modo diferente
Os ratos com a exclusão dos genes agiram de modo diferente
 
Cientistas do Laboratório Cold Spring Harbor (CSHL), em Nova Iorque, descobriram que uma das alterações genéticas mais comuns no autismo, a exclusão de um grupo de 27 genes no cromossoma 16, causa características idênticas às da doença.

Ao criarem modelos de autismo em ratos através de uma técnica chamada de engenharia dos cromossomas, Alea Mills e colegas do CSHL revelaram as primeiras evidências de que herdar menos cópias destes genes leva a características semelhantes às usadas para diagnosticar as crianças com autismo.
“Normalmente as crianças herdam uma cópia de um gene de cada pai. No estudo, quisemos averiguar se as alterações no número de cópias que se encontram nas crianças com autismo eram as causas da doença”, explica Alea Mills.

“A ideia de que essa exclusão pode causar autismo foi emocionante”
, diz a professora. Por isso, em seguida, “questionámo-nos se retirar o mesmo conjunto de genes dos ratos teria qualquer efeito”.

Depois de manipularem o genoma dos ratos, os cientistas americanos analisaram esses modelos animais à procura de uma variedade de comportamentos, pois as características clínicas do autismo variam de paciente para paciente, mesmo dentro da mesma família.


Alea Mills
Alea Mills
“Os ratos com a exclusão agiram de modo completamente diferente de ratos normais”, explica Guy Horev. Estes ratos tinham uma série de comportamentos característicos do autismo: hiperactividade, dificuldade de adaptação a um ambiente novo, problemas em dormir e comportamentos restritos e repetitivos.

O grupo de investigação do Laboratório Cold Spring Harbor está agora a trabalhar para identificar qual gene ou grupo de genes entre os 27 que estão localizados dentro da região excluída é responsável por comportamentos e alterações de cérebro observadas.


Os ratos criados pelos cientistas são valiosos para identificar a base genética do autismo e para elucidar como essas alterações afectam o cérebro. Os modelos animais também podem vir a ser usados para inventar maneiras de diagnosticar as crianças com autismo antes que estas desenvolvam totalmente a síndrome, bem como para a concepção de intervenções clínicas.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

AFINAL, FAZER A CAMA PORQUÊ?

Aprenda com a ciência...Deixe a cama por fazer, pela sua saúde!

 Deixe a cama por fazer! Pela sua saúde!


Cientistas britânicos concluíram que deixar a cama por fazer é melhor e mais higiénico.

A investigação dos especialistas da Universidade de Kingston revelou que os ácaros que vivem nos colchões não conseguem sobreviver se a cama estiver desfeita.             

Os investigadores acreditam que estes pequenos aracnídeos precisam de um ambiente quente e húmido para sobreviver, uma vez que retiram humidade da atmosfera que os rodeia.

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«Deixar a cama por fazer durante o dia retira a humidade dos lençóis e do colchão, pelo que os ácaros ficam desidratados e morrem», adianta o responsável pela pesquisa, Stephen Pretlove.

Em média, uma cama alberga 1,5 milhões de ácaros, que têm menos de um milímetro de comprimento e se alimentam de partículas de pele humana morta.

Depressão despluga circuito cerebral da raiva

Circuito da raiva
Cientistas descobriram que as pessoas com depressão frequentemente apresentam uma desconexão do chamado "circuito da raiva" em seus cérebros.
O circuito da raiva - que conecta o giro frontal superior, a ínsula e o putâmen - representa a conexão que interliga estas partes do cérebro quando uma pessoa sente raiva.
Os cientistas usaram exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para observar o cérebro de 39 pessoas com depressão e 37 voluntários saudáveis.
E os exames mostraram diferenças significativas no funcionamento do cérebro dos dois grupos.
Desacoplamento cerebral
A maior diferença observada no cérebro das pessoas deprimidas foi uma menor atividade - que os cientistas chamaram de desacoplamento - no circuito da raiva.
Foram ainda percebidas diferenças menos intensas nos circuitos relacionados ao risco e às reações, recompensas e emoção, atenção e processamento da memória.
Jianfeng Feng e seus colegas da Universidade de Warwick (Reino Unido) fizeram as seguintes observações entre as pessoas com depressão:
  • o circuito da raiva tinha 92% de probabilidade de estar desacoplado;
  • o circuito risco/ação tinha 92% de probabilidade de estar desacoplado;
  • o circuito de emoção/recompensa tinha 82% de probabilidade de estar desacoplado;
Raiva de si mesmo e dos outros
"Os resultados são claros, mas desafiadores à primeira vista, já que sabemos que a depressão é frequentemente caracterizada por auto-aversão, e não há indicações óbvias de que os depressivos tenham menos tendência a ter raiva dos outros," comenta o Dr. Feng.
Uma das possibilidades que o pesquisador levanta para explicar os resultados é uma incapacidade das pessoas com depressão em controlar seus relacionamentos e aprender com as situações sociais, que provocam sentimentos de raiva em relação a si mesmos ou aos outros.
"Isto poderá levar a uma incapacidade para lidar adequadamente com sentimentos de raiva e uma maior propensão de auto-aversão descontrolada e fuga das interações sociais. Isto pode ser uma indicação neurológica de que normalmente haja mais ocasiões para ter raiva dos outros do que ter raiva de si mesmo," propõe o cientista.

domingo, 9 de outubro de 2011

Confira 6 maneiras para evitar perda de memória


1-Movimente-se - Uma série de estudos mostram que os exercícios retardam a perda de memória e demência. Caminhar e fazer outras atividades leves, como jardinagem, preservam a memória dos adultos por mais tempo que a dos sedentários, de acordo com pesquisas. Outro estudo recente descobriu que atividades físicas compensam o encolhimento do cérebro que acontece com a idade

2-Coma frutas e vegetais
- Um estudo recente descobriu que os idosos que consumiam uma dieta rica em frutas e vegetais quando 30 anos mais jovem, apresentaram menor risco de demência. Estresse oxidativo e inflamaçções são fatores que contribuem para desenvolvimento da demência. Frutas e verduras contêm cargas de antioxidantes e de anti-inflamatórios, o que pode proteger o cérebro contra esse dano

3-Reduza fatores de risco de doenças cardíacas
- Fatores de risco para doenças cardíacas, como diabetes, o estresse crônico, colesterol alto, e estar com sobrepeso ou obesos também têm implicado na demência. Alguns desses fatores, como diabetes, são particularmente potentes se eles surgem na meia-idade, ou depois. Então, ficando esses fatores de risco sob controle através de exercícios e dieta quando a pessoa é jovem pode atrasar perdas cognitivas no futuro

4-Informe-se - Participar de atividades culturais e de leitura também protegem o cérebro. Um novo estudo descobriu que estar aberto a novas idéias também podem atrasar a demência. Estar aberto significa estar curioso, ter sede de conhecimento e capacidade para pensar sobre novas idéias. Indivíduos com maior abertura são mais ativamente engajados em atividades enriquecedoras cognitivamente e essas atividades são protetores do desempenho cognitivo, segundo estudo

5-Cuide dos seus dentes - Estudos descobriram que o desenvolvimento de doença periodontal no início da vida está associada a um risco do surgimento do Alzheimer. A pesquisa mostrou em entre gêmeos o que teve maior perda de dente desenvolveu demência

6-Trabalhe com atividades difíceis - O tipo de trabalho que você faz pode também proteger contra o declínio cognitivo. A pesquisa sobre gêmeos mostrou que ter um emprego que envolve trabalho complexo com, persuasão, orientação, instrução e supervisão está associado a um menor risco de Alzheimer e demência . Trabalhar com dados complicados também reduz o risco.

 
Portal Terra

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

10 maneiras de tomar melhores decisões sobre o câncer

Decisões sobre o câncer
Conversar com os médicos sobre o câncer e os tratamentos para câncer podem fazer as pessoas se sentirem como estivessem aprendendo uma nova língua.
E, na grande maioria das vezes, as pessoas que se defrontam com diagnósticos de câncer precisam de ajuda especializada para entender suas opções de tratamento e os riscos e benefícios de cada escolha.
"As pessoas estão tomando decisões de vida e morte, que podem afetar sua sobrevivência, e elas precisam saber mais sobre os caminhos que estão tomando. Tratamentos e exames ligados ao câncer podem ser sérios.
"Os pacientes precisam saber que tipo de efeitos colaterais podem ocorrer como resultado do tratamento que vão adotar," afirma Angela Fagerlin, da Universidade de Michigan (EUA).
Aprendendo a conversar
Os pacientes podem perguntar. O problema é que nem todos os médicos estão prontos ou dispostos a responder, ou sequer receberam o treinamento para isso.
Para esses casos, Fagerlin e seus colegas elaboraram 10 coisas que os profissionais de saúde podem fazer para melhorar a forma como comunicam informações sobre o câncer e sobre os riscos dos tratamentos para os pacientes.
Aqui, eles explicam como os pacientes podem explorar estas melhores práticas para se tornarem fluentes na língua dos tratamentos do câncer e compreender melhor suas opções.
1. Insista em uma linguagem simples
Se você não entender algo que seu médico diz, peça-lhe para explicar melhor.
"Os médicos não sabem quando os pacientes não os compreendem. Eles querem que os pacientes os interrompam e façam perguntas," diz Fagerlin.
2. Concentre-se no risco absoluto
A estatística mais importante a considerar é a possibilidade de que algo aconteça com você.
"É importante que os pacientes e os médicos saibam como conversar sobre esses números, e os pacientes precisam ter a coragem de pedir ao médico para apresentá-los para que eles possam entender", diz Fagerlin.
Frequentemente o efeito dos tratamentos do câncer é descrito usando uma linguagem como "esse medicamento vai cortar seu risco pela metade."
Mas tais afirmações de risco relativo não dizem nada sobre qual é a probabilidade de que algo aconteça.
Pesquisas mostram que o uso de dados sobre riscos relativos tornam pacientes e médicos mais propensos a favorecer um tratamento, porque eles acreditam que será mais benéfico do que o tratamento realmente pode ser, criando falsas expectativas e frustrações futuras.
Se o médico disser que seu risco será reduzido pela metade, a maioria dos pacientes imediatamente concorda com o tratamento. Mas a resposta pode ser bem outra se o médico disser que seu risco passará de 1% para 0,5%.
3. Visualize seu risco
Em vez de apenas pensar em percentuais, tente desenhar 100 caixas e colorir cada caixa para cada ponto percentual de risco. Assim, se o risco de um efeito colateral é de 10 por cento, você terá de colorir 10 caixas.
Este tipo de representação visual, chamada de pictograma, pode ajudar as pessoas a compreender o significado por trás dos números.
4. Considere o risco como uma frequência, não como porcentagem
O que significa dizer que 60% dos homens que fazem uma prostatectomia radical têm impotência?
Imagine uma sala cheia de 100 pessoas: 60 delas terão este efeito colateral e 40 não.
Pensar nos riscos em termos de grupos de pessoas pode ajudar a tornar as estatísticas mais fáceis de entender.
5. Concentre-se no risco adicional
Você pode ouvir que o risco de ocorrência de um certo efeito colateral é de 7%.
Mas se você não tomar o medicamento, há uma chance de que ocorra o que com você?
Pergunte qual é o risco adicional ou incremental de um tratamento. "Você precisa se certificar de que o número de risco que está sendo apresentado é o risco devido ao tratamento, e não um risco que você iria enfrentar não importa o quê," diz Fagerlin.
6. A ordem das informações importa
Estudos têm demonstrado que as pessoas tendem a concordar com a última coisa que ouviram. É por isso que os políticos brigam para ser os últimos a discursar.
Ao tomar uma decisão de tratamento, não se esqueça de considerar todas as informações e estatísticas que você aprendeu, e não apenas as últimas.
7. Anote tudo
Você pode se deparar com um monte de informações.
No final da discussão, peça ao seu médico um resumo escrito sobre os riscos e benefícios disponíveis.
Ou peça ao seu médico para ajudá-lo a resumir todas as informações por escrito.
8. Não fique preso a médias
Alguns estudos descobriram que saber o risco médio de uma doença não ajuda os pacientes a tomar boas decisões sobre o que é melhor para eles.
O seu risco é o que importa - e não o risco de qualquer outra pessoa ou a média da população, que envolve pessoas com padrões completamente diferentes dos seus.
Concentre-se na informação que se aplica especificamente a você.
9. Menos pode ser mais
Não fique sobrecarregado por excesso de informação.
Em alguns casos, pode haver muitas opções diferentes de tratamento, mas apenas algumas delas podem ser relevantes para você.
Peça ao seu médico para reduzir as opções àquelas disponíveis e aplicáveis e apenas discuta com você as opções e os fatos mais relevantes para você.
10. Considere o risco ao longo do tempo
Seu risco pode mudar ao longo do tempo.
"O que parece ser um pequeno risco para o próximo ano ou dois, pode parecer muito maior quando considerado ao longo do seu tempo de vida," diz Brian Zikmund-Fisher, coautor do estudo.
Se lhe for falado sobre o risco de seu câncer retornar em cinco anos após um determinado tratamento, pergunte o risco de 10 anos ou 20 anos.
Em alguns casos, esses dados podem não estar disponíveis, mas sempre esteja ciente dos prazos envolvidos.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cérebro cansado? O melhor remédio pode ser um pouco de exercício

Efeitos mentais dos exercícios
Que as atividades físicas são boas para o próprio físico ninguém duvida.
Mas será que movimentar-se também ajuda as funções cerebrais?
Na verdade, já se sabe que os exercícios físicos também têm uma série de efeitos mentais positivos, tais como aliviar a depressão e melhorar a memória.
O que os cientistas não sabiam até agora era o mecanismo por trás desses efeitos mentais - como é que mexer o corpo afeta o cérebro?
Mitocôndrias
Há muito tempo os cientistas sabem que as atividades físicas aumentam o número das mitocôndrias nas células musculares.
Como a mitocôndria é responsável pela geração de energia na célula - ela é chamada de usina de força - acredita-se que este aumento numérico seja o responsável muitos dos efeitos positivos dos exercícios físicos, como o aumento da força ou da resistência.
Agora, pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul (EUA) descobriram que o exercício físico regular também aumenta o número de mitocôndrias nas células do cérebro, uma possível explicação para os benefícios mentais das atividades físicas.
Resistência mental
Os experimentos sugerem que os exercícios físicos aumentam o número de mitocôndrias do cérebro de forma muito parecida com o que ocorre com as mitocôndrias nos músculos.
Isto tornaria o cérebro mais resistente à fadiga, com um efeito mental direto e um efeito indireto também sobre o próprio desempenho físico.
Os pesquisadores também sugerem que este aumento no número de mitocôndrias do cérebro pode ter implicações clínicas para transtornos mentais, o que tornaria os exercícios físicos um tratamento potencial para transtornos psiquiátricos, doenças genéticas e doenças neurodegenerativas.
Ou para aliviar as tensões do dia-a-dia, produzindo um efeito de aumento de resistência também mental.

Corpo livra-se dos danos da idade quando é realmente importante

Autolimpeza do corpo
Embora o corpo esteja constantemente substituindo células e constituintes celulares, acumulam-se danos e imperfeições no organismo ao longo do tempo.
Agora os cientistas descobriram que os esforços de autolimpeza do organismo são seletivos, ficando guardados para quando eles são realmente importantes.
E, para tristeza da maioria, o corpo não acha que o envelhecimento seja algo tão importante, que precise ser contornado.
Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, demonstraram, por outro lado, como o corpo se livra de danos acumulados ao longo do tempo quando é hora de se reproduzir e criar uma nova vida.
Diferenciação e limpeza
"Eu tenho uma filha. Ela é feita das minhas células, mas suas células têm muito menos danos celulares do que as minhas células. Por que ela não herdou minhas células, incluindo as proteínas danificadas? Esse é o processo no qual eu estou interessada," explica Malin Hernebring, coordenadora do estudo.
Poucos dias após a concepção, as células do embrião são todas iguais - elas são as células-tronco não especificadas, ou não diferenciadas, que podem se desenvolver em qualquer tipo de célula do corpo.
Conforme começa o processo de especificação celular (diferenciação), elas deixam de ser capazes de se dividirem infinitas vezes e passam a ser capazes de fazê-lo apenas um número limitado de vezes.
É aí que elas começam a "limpar-se", livrando-se dos defeitos herdados.
"Inesperadamente, nós descobrimos que o nível de danos nas proteínas é relativamente alto nas células não diferenciadas do embrião, mas então esse nível diminui drasticamente. Poucos dias após o início da diferenciação celular, o nível de danos nas proteínas desaparece de 80 a 90 por cento. Nós acreditamos que isto é resultado do descarte do material danificado," diz Hernebring.
Rejuvenescimento celular
No passado, os pesquisadores acreditavam que o corpo mantinha as células envolvidas na reprodução isoladas e protegidas contra danos.
Agora ficou demonstrado que estas células não têm uma proteção especial, elas passam por um processo de rejuvenescimento que as livra dos danos herdados.
Alguns tipos de danos às proteínas no corpo aumentam com a idade.
Embora toda a informação necessária esteja armazenada no DNA, alguma coisa impede que o corpo utilize essa informação para "consertar" o corpo.
"São esses danos às proteínas que nos fazem parecer velhos, surgindo coisas como rugas ao redor dos olhos. Enquanto as rugas são relativamente inofensivas, surgem problemas mais sérios em outras partes do corpo," conclui a pesquisadora.

Vacina espanhola atinge 90% de proteção contra o HIV

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Vacina espanhola atinge 90% de proteção contra o HIV
90% dos voluntários que receberam o MVA-B desenvolveram uma resposta imunológica ao vírus e, em 85% deles, essa resposta permaneceu por pelo menos um ano.
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Pesquisadores espanhóis demonstraram uma elevada eficácia de um novo candidato a vacina contra o HIV.
90% dos voluntários que receberam a vacina desenvolveram uma resposta imunológica ao vírus e, em 85% deles, essa resposta permaneceu por pelo menos um ano.
"O MVA-B comprovou ser tão poderoso ou melhor do que as vacinas atualmente em estudo," disse o Dr. Mariano Esteban, do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha.
Os aspectos de segurança e eficácia do novo candidato a vacina, um dos mais promissores obtidos até agora, estão descritos em dois artigos na revista científica Vaccine y Journal of Virology.
MVA-B
Em 2008, o composto, chamado MVA-B, mostrou alta eficácia em camundongos e macacos, oferecendo proteção contra o vírus da imunodeficiência símia (SIV).
Isto levou à realização de ensaios clínicos em humanos, que envolveram um pequeno grupo de 30 voluntários saudáveis.
Agora, graças à alta resposta imunológica verificada também seres humanos, a equipe vai começar uma segunda fase de testes, envolvendo voluntários infectados pelo HIV, para testar a sua eficácia como uma vacina terapêutica.
O sucesso do tratamento é baseado no sistema imunológico, que, segundo os pesquisadores, pode ser treinado para responder às partículas do vírus e às células infectadas de forma permanente.
Cautela
Com relação à segurança do MVA-B, "os efeitos secundários que ocorreram são esperados em qualquer tipo de vacinação, principalmente no local da injeção," disse o Dr. Juan Carlos López Bernaldo de Quirós, coautor da pesquisa. "Não houve nenhum efeito adverso que tenha comprometido a saúde dos voluntários."
Mas outro membro da equipe, Dr. Felipe García, pede alguma cautela na análise dos resultados:
"Os resultados devem ser interpretados com cautela, pois o tratamento só foi testado em 30 voluntários. Ainda que ele tenha estimulado uma forte resposta na maioria dos casos, é cedo para prever se as defesas induzidas vão de fato prevenir a infecção," alerta ele.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aviso da faculdade de Ciências - Substância Cancerígena!!!




PARA A VOSSA BOA SAÚDE!


Devem procurar o nome do composto em inglês: Sodium Laureth Sulfate nos champoos e gels de banho.

Aos produtos abaixo identificados juntam-se o gel de banho da Sanex, os sabonetes líquidos do Carrefour e Feira Nova (produtos brancos) e o shampoo da Dove.

Verifiquem se entre os ingredientes do champoo que usam há uma substância chamada 'Lauril Sulfato de Sódio' ou LSS .

Esta substância faz parte da composição da maioria dos champôs pois os fabricantes utilizam-na por ela produzir muita espuma a baixo custo. No entanto o LSS é usado para lavar chão de oficinas (é um desengordurante).

Verifiquei que outras marcas como:
VO 5, Palmolive, Paul Michell, Organics, Revlon Flex, Dimension o novo HernoKlorane champô, e muitas, muitas outras, contêm esta substância.

Ligou-se para um destes fabricantes,e foi-lhes dito que eles estavam a usar uma substância cancerígena. Eles concordaram com a afirmação, mas disseram que não podiam fazer nada pois precisavam dela para produzir espuma.

A pasta dentífrica Colgate (bubbles) também contém LSS.


Várias pesquisas têm mostrado que nos anos 80 a probabilidade de contrair cancro era de 1 em 8000 e nos anos 90 era de 1 em 3, o que é bastante grave.

Espero que tomem esta advertência com seriedade e a partilhem com as pessoas que conhecem, talvez possamos parar de 'espalhar' por aí o'vírus' do cancro, evitando comprar champôs que contenham o LSS-Lauril Sulfato de Sódio, até que os seus fabricantes tomem a providência de substituir este componente por outro que não prejudique a saúde dos seus consumidores.

Por favor passem esta informação para o maior número possível de pessoas que isto não se trata de uma corrente, mas de uma preocupação com a nossa saúde.'
Faculdade de Ciências e Tecnologia

Universidade Nova de Lisboa

Dr.ª Catarina Roriz

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Estudo completíssimo sobre a ingestão de cerveja...

Já era tempo que fosse publicado um estudo sério e que fossem desmistificadas algumas crenças infundadas !

1. A CERVEJA MATA?
Pode. Há uns anos, um rapaz, ao passar pela rua, foi atingido por uma caixa de cerveja que caiu de um camião levando-o à morte instantânea. Além disso, casos de enfarte do miocárdio em idosos teriam sido associados a publicidade de cervejas com modelos de belas mulheres...

2. O USO CONTINUADO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS?
 
Não. O álcool é a mais pesada das drogas: uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas .

3. A CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA?

Não. 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados preferem whisky.

4. MULHERES GRÁVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO?

Sim. Está provado que nas operações STOP a polícia nunca faz o teste do balão às grávidas. E se elas tiverem que fazer o teste de andar em linha recta, podem sempre atribuir o desequilíbrio ao peso da barriga.

5. A CERVEJA PODE DIMINUIR OS REFLEXOS DOS MOTORISTAS?

Não. Foi feita uma experiência com mais de 500 condutores: foi dada uma caixa de cerveja para cada um beber e, em seguida, foram colocados, um por um, diante do espelho. Em nenhum dos casos os reflexos foram alterados.

6. A BEBIDA ENVELHECE?

Sim. A bebida envelhece muito depressa. Para se ter uma ideia, se se deixar uma garrafa ou lata de cerveja aberta, ela perderá o seu sabor em aproximadamente quinze minutos.

7. A CERVEJA CONDICIONA NEGATIVAMENTE O RENDIMENTO ESCOLAR?

Não, pelo contrário. Algumas universidades estão a aumentar os lucros com a venda de cerveja nas cantinas e bares.

8. O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES?

Inúmeras pesquisas têm vindo a ser feitas por laboratórios de renome e todas indicam, em primeiríssimo lugar, o empregado de mesa.

9. A CERVEJA ENGORDA?

Não. Tu é que engordas.

10. A
CERVEJA CAUSA PERDA DE MEMÓRIA?
Que eu me lembre, não.     

Gatos brilhantes podem nos ajudar a combater a AIDS - Entenda!


Gatos geneticamente modificados para brilhar no escuro estão sendo usados para desvendar a AIDS. Os cientistas inseriram um gene nos gatos que os ajuda a resistir à forma felina da doença.

Os pesquisadores também inseriram nos animais um gene que produz uma proteína fluorescente chamada GFP. Esta proteína, produzida naturalmente em águas-vivas, é comumente utilizada nesta área de pesquisa para monitorar a atividade de genes alterados.

“Fizemos isso para marcar células facilmente, só de olhar sob o microscópio ou brilhar uma luz no animal”, explicou o Dr. Eric Poeschla.

O gene antiviral vem de um macaco rhesus, e produz uma proteína chamada fator de restrição, que pode resistir ao vírus da AIDS. A equipe americana e japonesa, em seguida, transferiu este gene, junto com a proteína GFP, em ovos felinos, conhecidos como oócitos.

O método funcionou tão bem que quase todos os descendentes dos ovos modificados tinham os genes de restrição. E as proteínas foram produzidas ao longo corpos dos gatos.

Os pesquisadores descobriram que houve redução de replicação do vírus da AIDS felino, conhecido como vírus da imunodeficiência felina (FIV). Assim como o vírus da imunodeficiência humana, ou HIV, o FIV trabalha exterminando as células-T.

Em humanos e gatos, proteínas chamadas fatores de restrição que normalmente combatem as infecções virais são indefesas contra o HIV e o FIV, porque os vírus evoluíram potentes antiarmas.

Mas as versões do macaco de alguns desses fatores de restrição são capazes de combater o vírus. Até agora, a equipe apenas testou células colhidas de animais, e descobriu que elas eram resistentes à FIV. Mas eventualmente, eles planejam expor os gatos ao vírus e ver se eles estão protegidos.

“Se pudermos mostrar que somos capazes de conferir proteção a esses animais, isso nos daria um monte de informações sobre como proteger os seres humanos”, afirmou Poeschla.

 
BBC

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Casos de câncer cresceram 20% em uma década

12 milhões por ano
A incidência de cânceres no mundo cresceu 20% na última década, sendo registrados 12 milhões de novos casos ao ano - número superior à população da cidade de São Paulo -, informou nesta quarta-feira a ONG World Cancer Research Fund (WCRF).
Para efeitos comparativos, na última década, a população global passou de ao redor de 6,2 bilhões de pessoas a 6,9 bilhões (aumento de cerca de 11%), segundo estatísticas da ONU.
Os cálculos do WCRF, feitos a partir de dados da Organização Mundial da Saúde, apontam que cerca de 2,8 milhões desses casos estão relacionados à alimentação, às atividades físicas e ao peso da população, "número que deve crescer dramaticamente ao longo dos próximos dez anos", segundo a ONG.
Câncer no Brasil
No caso do Brasil, os dados mais recentes levantados na pesquisa, disponibilizados pelo banco de dados Globocan, da OMS, datam de 2008 e apontam que os tipos mais comuns de câncer são, entre os homens, o de próstata (com 41,6 mil casos registrados) e pulmão (16,3 mil).
Entre as mulheres brasileiras, a maior incidência era de câncer de mama (42,5 mil casos) e de colo do útero (24,5 mil).
Para a WCRF, também aqui muitos casos de câncer têm relação com o estilo de vida.
"Estimamos que cerca de 30% dos tipos de câncer que estudamos no Brasil estão relacionados à dieta, às atividades físicas e ao peso", disse por e-mail à BBC Brasil um porta-voz da ONG, Richard Evans.
"Com relação ao câncer de intestino, um dos tipos de câncer mais ligados ao estilo de vida, estimamos que 37% dos casos brasileiros estejam relacionados a esses fatores."
Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, apontam um ritmo crescente de obesidade entre as crianças brasileiras: cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.
O aumento recente da renda média do brasileiro levou à substituição dos alimentos naturais pelos industrializados e a maiores níveis de estresse e sedentarismo, que estão por trás do crescimento dos índices de obesidade na população, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil em agosto.
O movimento foi acompanhado por um aumento nas taxas de excesso de peso, que passaram de 42,7%, em 2006, para 48,1%, em 2010, segundo pesquisa do Ministério da Saúde.
Doenças não transmissíveis
O alerta é feito em antecipação à conferência da ONU, entre 19 e 20 de setembro, sobre as chamadas doenças não transmissíveis - câncer, males cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas e diabetes.
"As doenças não transmissíveis são uma ameaça ao mundo inteiro e, em particular, países em desenvolvimento", diz comunicado da WCRF.

Identificado gene associado com dores crônicas

Gene da dor crônica
Um gene responsável pela regulação da dor crônica, chamada HCN2, foi identificado por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
A pesquisa, publicada hoje pela revista Science, abre a possibilidade do desenvolvimento de drogas para bloquear a proteína produzida pelo gene, a fim de combater a dor crônica.
Há vários tipos de dores crônicas, ou de longa duração, sendo as mais comuns a artrite, a dor nas costas e as dores de cabeça.
Dor inflamatória e dor neuropática
As dores crônicas ocorrem em duas variedades principais.
A primeira, a dor inflamatória, ocorre quando uma lesão persistente (por exemplo, uma queimadura ou artrite) resulta em uma maior sensibilidade das terminações nervosas sensíveis à dor, aumentando assim a sensação de dor.
A segunda variedade, a dor neuropática, é mais difícil de tratar por ser causada por danos nos nervos, gerando uma dor contínua e uma hipersensibilidade aos estímulos.
A dor neuropática, que muitas vezes persiste ao longo de toda a vida, é uma condição surpreendentemente comum, e contra a qual os remédios atuais não são eficazes.
Gene HCN2
A equipe do professor Peter McNaughton descobriu que um gene específico, chamado HCN2 tem estreita ligação com a dor neuropática.
O gene HCN2, que é expresso nas terminações nervosas sensíveis à dor, é conhecido há vários anos, mas seu papel na regulação da dor não era bem compreendido.
Como um outro gene correlacionado, o HCN4, desempenha um papel crítico no controle da frequência da atividade elétrica do coração, os cientistas suspeitavam que o HCN2 poderia regular a frequência da atividade elétrica nos nervos sensíveis à dor.
E foi justamente isso que os estudos mostraram.
Mantendo a dor normal
O gene HCN2 foi silenciado em estudos em culturas de células (in vitro) e em camundongos geneticamente modificados (in vivo).
Os animais que tiveram o gene silenciado ficaram imunes à dor crônica.
Curiosamente, os cientistas descobriram que o silenciamento do HCN2 não afeta a dor aguda normal, o tipo de dor produzida por uma lesão repentina, como cortar um dedo ou morder a língua.
"Muitos genes desempenham um papel fundamental na sensação de dor, mas, na maioria dos casos, interferir com eles simplesmente abole toda a dor, ou até mesmo toda a sensação.
"O que é entusiasmante no trabalho com o gene HCN2 é que removê-lo, ou bloqueá-lo farmacologicamente, elimina a dor neuropática, sem afetar a dor aguda normal.
"Esta descoberta pode ser muito valiosa clinicamente, porque a sensação de dor normal é essencial para evitar danos acidentais," disse o professor McNaughton.

Hospital de Faro reduz gastos em 600 mil euros de euros

A Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS) decidiu enviar os doentes de cirurgia Cardio-Torácica para os Hospitais públicos de Santa Marta, Santa Maria e Santa Cruz, ao invés de os encaminhar para o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa. Medida reduz custos já em 2011. 
A partir de 5 de Setembro, o Serviço de Cardiologia do Hospital de Faro, passou a referenciar todos os doentes do Algarve no âmbito da especialidade para aquelas unidades públicas, por recomendação da ARS de 17 de Agosto de 2011.
Segundo aquele organismo, esta recomendação foi operacionalizada e desenvolvida pelo Hospital de Faro em a colaboração com as ARS do Algarve e de Lisboa e Vale do Tejo e o Coordenador Nacional para as Doenças Cardiovasculares.
A medida permitirá ao Hospital de Faro reduzir até ao final do ano de 2011 a despesa com o tratamento daqueles pacientes em cerca de 600 mil euros, prevendo-se que para o ano de 2012 o impacto se traduza numa redução de despesa de 2,5 milhões de euros, refere ARS em comunicado.
A decisão integra os compromissos assumidos pelos Hospitais do Algarve e pela ARS Algarve, no âmbito do Plano de racionalização organizativa dos Hospitais do Algarve e dá cumprimento às orientações do Ministro da Saúde, com o objectivo de garantir os compromissos assumidos no Memorando de Entendimento estabelecido com a troika composta pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, salienta também o comunicado.

Observatorio do Algarve